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Política

Partidos vão priorizar eleição de deputados federais, dizem líderes

Com mudanças de partidos, muitas siglas viram as bases reduzirem ou ficarem no zero na Câmara Federal

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 01/03/2018 11:24
Deputados estaduais durante sessão na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Deputados estaduais durante sessão na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).

Os líderes de partidos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul avaliam que a eleição de deputados federais é prioridade no pleito de 2018. A intenção é aumentar a representatividade das legendas no Congresso Federal.

Com a saída de parlamentares dos partidos, além de outras mudanças, muitas siglas viram suas bases reduzirem ou 'ficarem' no zero na Câmara Federal.

Um dos exemplos é o MDB que tinha, de MS, Carlos Marun na bancada. Ele deixou o Legislativo Federal para se tornar ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República. O substituto dele é o deputado Fábio Trad, do PSD.

Líder do partido na Assembleia, o deputado estadual Eduardo Rocha lembrou que o MDB já chegou a ter três parlamentares federais em outra ocasião e agora não tem nenhum. A intenção da sigla é montar uma chapa com 12 nomes para disputarem vagas na Câmara Federal nesta eleição.

Embora tenha dois deputados federais (Zeca do PT e Vander Loubet), o PT também tem o foco em manter a mesma quantidade, além de eleger um senador. Zeca sairá para o Senado e outros nomes, como do ex-presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Botarelli, tentarão uma vaga de deputado federal, de acordo com o líder Amarido Cruz.

Nestas eleições, o PSDB também vai tentar ampliar a bancada federal do Estado, hoje representada por dois: Geraldo Resende e Elizeu Dionísio.

Quem viu a representatividade do partido em MS reduzir a zero foi o PSB. Até ano passado, a deputada Tereza Cristina era a única representante do partido. Ela migrou para o DEM, ampliando a legenda, que antes contava somente com Luiz Henrique Mandetta.

No caso do PSB, o líder do partido na Assembleia, deputado estadual José Carlos Barbosa, afirmou que a estratégia neste pleito ainda precisa ser definida pela cúpula nacional. "Mas, queremos ao menos um representante".

Os nomes cotados são do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado), Ricardo Ayache, para tentar se tornar deputado federal, e do ex-prefeito de Dourados (225 km de Campo Grande), Murilo Zauith, na disputa pelo Senado.

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