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Política

Na mudança para PMDB, deputado descarta prefeitura e fala em reeleição

Deputado estadual ingressa no partido nesta segunda-feira

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 07/03/2016 08:29
Puccinelli, Moka, Mochi, Antonieta, Márcio, Reinaldo, Beto e João Rocha; chega prestigiada ao PMDB (Foto: Fernando Antunes)
Puccinelli, Moka, Mochi, Antonieta, Márcio, Reinaldo, Beto e João Rocha; chega prestigiada ao PMDB (Foto: Fernando Antunes)

O deputado estadual Marcio Fernandes (de saída do PT do B), que entra, oficialmente, no PMDB, nesta segunda-feira (7), afirmou que seu projeto não é se candidatar a prefeito nas eleições deste ano e, sim, tentar a reeleição em 2018. Nesta manhã, acontece o ato de filiação dele na sede do diretório estadual, com a presença do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PTB).

No novo partido, o parlamentar afirma que se fortalecerá, já que terá mais “estrutura". O nome dele foi levantado por membros do partido para a Prefeitura da Capital, o que, por enquanto, segundo Marcio, não está em seus planos. "Meu projeto não é ser candidato a prefeito", disse.

O ingresso dele preenche uma das vagas perdidas pelo PMDB recentemente na Assembleia Legislativa. Na semana passada, os deputados Maurício Picarelli e Marcos Trad anunciaram a saída do PMDB. Picarelli já até entrou no PSDB, enquanto Marquinhos diz que definirá seu futuro partidário até 12 de março. Por outro lado, com a saída de Marcio, o PT do B fica sem representante na Assembleia, uma vez a deputada Mara Caseiro também deixou o partido e entrou no PSDB.

Agora, o PMDB tem cinco deputados, ficando com a segunda maior bancada do legislativo estadual, enquanto o PSDB lidera em número de parlamentares. “É natural que a maior bancada fique com o partido do governo, assim como era na época do PMDB”, diz.

Acompanhando o ato de filiação, o senador Waldemir Moka (PMDB) disse se tratar de uma “grande aquisição” a vinda de Marcio Fernandes. Ressaltou que ele já se colocou como alternativa para a Prefeitura da Capital, mas “com humildade, respeitando as outras lideranças que já estavam no partido".

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