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Política

Nelsinho Trad garante blindagem da ciência e dos estados na reforma tributária

Parlamentar emplacou duas emendas consideradas decisivas para proteger universidades e institutos de pesquisa

Por Gabriel Neris | 01/10/2025 09:40
Nelsinho Trad garante blindagem da ciência e dos estados na reforma tributária
Senador Nelsinho Trad no plenário, em Brasília (Foto: Divulgação)

Aprovada pelo Senado nesta terça-feira (1º), por 51 votos a 10, a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária, PLP 108/2024 (Projeto de Lei Complementar 108/2024), teve participação do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). O parlamentar emplacou duas emendas consideradas decisivas para proteger universidades, institutos de pesquisa e a arrecadação de estados e municípios.

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O Senado Federal aprovou, com 51 votos favoráveis e 10 contrários, a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) teve papel decisivo ao emplacar duas emendas que protegem universidades e institutos de pesquisa da cobrança dos novos tributos IBS e CBS.As alterações também garantem ajustes na divisão de impostos entre estados e municípios, usando como base os anos de 2024 a 2026. Segundo o Confies, as fundações de apoio movimentaram mais de R$ 20 bilhões em pesquisa e inovação em 2023, recursos que estariam ameaçados sem as mudanças aprovadas.

Uma das propostas aprovadas isenta fundações de apoio de universidades públicas e institutos de pesquisa da cobrança do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Para Nelsinho, o impacto seria devastador para a ciência brasileira. “Tributar receitas públicas destinadas à educação superior e aos institutos científicos e tecnológicos é retirar dinheiro da ciência. É jogar contra o futuro do país”, disse.

O Confies (Conselho Nacional das Fundações de Apoio) estima que essas entidades movimentaram mais de R$ 20 bilhões em pesquisa e inovação em 2023. Reitores e representantes do setor já haviam alertado para o risco de cortes imediatos em bolsas e laboratórios caso houvesse tributação.

A segunda emenda de Nelsinho garantiu ajustes na divisão dos impostos entre estados e municípios, estabelecendo como base os anos de 2024 a 2026. A medida, segundo prefeitos e governadores, evita perdas bilionárias na fase de transição do novo modelo e assegura equilíbrio federativo.

O presidente do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) e secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, Flávio César Mendes de Oliveira, destacou a relevância da articulação. “Foi um dia histórico para o Brasil, com a atuação brilhante do senador Nelsinho Trad na defesa dos estados e municípios. Quem ganha com isso é o povo brasileiro”, afirmou.