No "exílio", ex-vereadores tentam recuperar vagas na Câmara
A maioria trocou de legenda e grupo político, para tentar recuperar mandato na Capital
Em partidos diferentes e dentro de outros grupos políticos, 11 ex-vereadores de Campo Grande voltaram para disputa eleitoral neste ano, com a intenção de recuperar suas cadeiras na Câmara Municipal. Alguns vieram de derrotas nos últimos pleitos e outros ocupavam cargos públicos.
Carla Stephanini (PSD) deixou o cargo de subsecretária municipal da Mulher, para tentar mais um mandato como vereadora. Ela também mudou de grupo político. Antes tinha o apoio do ex-governador André Puccinelli (MDB), mas agora está no PSD, do atual prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Jamal Salém (MDB) fez o caminho inverso. Depois de mandatos como vereador pelo PL, resolveu seguir para o MDB. Neste meio do caminho ainda foi secretário municipal de Saúde, na gestão do ex-prefeito Gilmar Olarte. Já Waldeci Batista (PSC), conhecido como "Chocolate", passou por PP, PTB e agora está no PSC.
Luíza Ribeiro (PT) teve um mandato como vereadora do PPS, mas irá concorrer neste pleito pelo PT, partido que já teve 4 representantes na Câmara, mas agora só conta com um integrante. Ela foi vereadora durante período conturbado, que resultou na cassação do então prefeito Alcides Bernal (PP).
Deste mesmo período, quem tenta voltar é Elizeu Dionízio (MDB). Ele deixou a função de vereador em 2014, após ser eleito deputado federal, no entanto não conseguiu areeleição em 2018. Durante este tempo fez várias trocas de legenda, passando por PSL, Solidariedade, PSDB, PSB e agora MDB.
Retorno - Já Magali Picarelli também volta ao páreo. Depois de sair do MDB e ir ao “ninho tucano”, resolveu voltar ao grupo político de Puccinelli. Diferente dos colegas, Ademar Vieira Júnior (PSD), conhecido como “Coringa”, e Delei Pinheiro, continuam no PSD, e buscam o retorno ao Legislativo.
Conhecido pelas declarações “polêmicas”, o ex-vereador Roberto Durães (PSC) também está na disputa, assim como políticos que tiveram mandatos nas décadas passadas, como Luiz Antônio Ojeda (PSB) e Renato Gomes (MDB).
Neste ano a concorrência está maior, já que são 774 candidatos a vereador, em busca de 29 vagas. Dos atuais parlamentares, 27 irão tentar a reeleição e apenas dois não foram para disputa, pois lançaram os nomes para cargos majoritários.