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Política

Novo diretório do PL em MS assume com missão de reeleger Bolsonaro

Também é plano eleger Tereza Cristina ao Senado e compor bons nomes aos legislativos estadual e federal

Lucia Morel | 24/03/2022 16:36
Rodolfo, ao lado do presidente Bolsonaro, em ato de filiação ao PL. (Foto: Arquivo pessoal)
Rodolfo, ao lado do presidente Bolsonaro, em ato de filiação ao PL. (Foto: Arquivo pessoal)

Com a missão de fazer Mato Grosso do Sul reeleger o presidente Jair Bolsonaro (PL) e levar a ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) ao Senado Federal, nova composição do Partido Liberal foi oficializada hoje no Estado, com o atual gerente internacional da Embratur, Rodolfo Nogueira, como presidente e pré-candidato a deputado federal.

Sem titubear, Nogueira afirmou que assumiu a presidência aos “45 do segundo tempo”, mas com algumas missões. Dentre elas, a mais importante é trabalhar para a reeleição de Bolsonaro e eleger Teresa Cristina como senadora.

Para além desses dois focos, o trabalho a que o partido vai se propor para as eleições deste ano é eleger deputados federais e estaduais. “O projeto do governo, do Planalto, é eleger deputados estaduais e deputados federais. Não é projeto fazer o governo do Estado”, afirmou ao ser questionado se haveria candidato para o Executivo estadual.

Reforçando os planos, o presidente do PL em MS diz que “a missão é priorizar a reeleição do presidente em MS e focar também nas chapas de deputados estadual e federal”, ressaltou.

Além de Bolsonaro e Tereza Cristina, o partido terá nove nomes para candidatos a deputados federais – seis homens e três mulheres – e 25 para compor a chapa de candidatos ao legislativo estadual. “Vamos respeitar a cota feminina, haja vista a importância da mulher no movimento político”, sustentou.

Além de Rodolfo Nogueira, devem ser lançados os nomes de Loester Carlos, o “Trutis” – segundo vice-presidente do PL em MS, e Aparecido Andrade Portela, vice-presidente do partido, ao legislativo federal, “entre outros bons nomes”, destacou o presidente da legenda.

Direita unida – também está nos planos do partido unir as demais legendas de direita sul-mato-grossenses para uma composição pró-Bolsonaro e “fazer essa articulação, compondo todos os grupos de direita e, na hora de montar a chapa, trazer nomes importantes do Estado e unificar a direita em torno da reeleição”, disse Nogueira, que também é pecuarista em Dourados.

Compõem ainda o PL em Mato Grosso do Sul, como secretário-geral, o atual deputado estadual Carlos Alberto David dos Santos; como secretário, Pompilio Cabral de Jesus Junior; o tesoureiro, José Alexandre Carvalho Villela de Andrade; e os vogais Anderson Moraes Moreira; Arielton de Oliveira Alves; Damião Pereira da Silva; o deputado estadual, João Henrique Miranda Soares Catan; Losane da Silva Moreira Cardinal; Lucimar Figueiredo Roza Deniz; Maikon Vinicius Oliveira Harb; Nivaldo Cesar de Melo; o deputado estadual, Renan Barbosa Contar; Roberto Razuk Filho e por fim, Rodrigo Lopes Bueno.

Histórico - Rodolfo Nogueira exerceu a presidência regional do PSL em Mato Grosso do Sul de 2018 a 2019. Conheceu o presidente Jair Bolsonaro em 2014 num café na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Desde então tem se identificado com as propostas do chefe do Executivo.

A partir dessa relação foi convidado pelo próprio presidente para assumir o PSL em Mato Grosso do Sul. Rodolfo organizou então uma grande carreata em Dourados, em 2018, durante a campanha de Bolsonaro.

Em Mato Grosso do Sul, sob sua presidência no PSL, o partido elegeu dois deputados federais e um senador. Rodolfo compôs a equipe de transição do presidente Bolsonaro, que o nomeou gerente internacional da Embratur.

Após a filiação de Bolsonaro ao PL, Rodolfo Nogueira foi indicado pelo presidente para assumir a direção regional do partido em MS.

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