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Política

Odilon e presidente do PDT divergem sobre apoio à presidência

Candidato da legenda ao governo disse que vai anunciar apoio, enquanto o deputado federal prefere que partido fique neutro

Leonardo Rocha | 10/10/2018 09:52
Odilon de Oliveira (esquerda), João Leite Schmidt (centro) e Dagoberto Nogueira (direita), em reunião do PDT (Foto: Divulgação - PDT)
Odilon de Oliveira (esquerda), João Leite Schmidt (centro) e Dagoberto Nogueira (direita), em reunião do PDT (Foto: Divulgação - PDT)

O candidato ao governo, Odilon de Oliveira (PDT), e o presidente estadual do PDT, Dagoberto Nogueira (PDT), divergem sobre o apoio presidencial, neste segundo turno. O juiz aposentado disse que até amanhã (11) vai anunciar se fica ao lado de Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT), enquanto que o deputado prefere que a legenda fique neutra.

Dagoberto explicou que devido ao cenário acirrado, prefere que a legenda aqui no Estado fique “neutra”, para que possa conseguir votos dos dois lados, tanto do PT, como daqueles que apoiam Bolsonaro. “Vamos focar na nossa campanha, sem se posicionar sobre presidência, não vamos se envolver na disputa, tínhamos o Ciro (Gomes) e ele perdeu”.

O deputado inclusive pediu para não participar do encontro nacional do PDT, que vai se posicionar sobre o tema. “Eu pedi para me deixarem de fora. Aqui não tem porque brigar, podemos ter eleitores dos dois lados votando na nossa campanha”.

Já Odilon de Oliveira (PDT) tem uma postura diferente, disse ao Campo Grande News que não vai ficar “em cima do muro” e que vai anunciar no máximo até amanhã (11), quem ele vai apoiar à presidente. “Vou tomar minha decisão própria, em um anúncio oficial aos eleitores do Estado”, disse o candidato.

Na segunda-feira (08), um dia após a eleição, Odilon tinha sinalizado um possível apoio a Bolsonaro. Já o candidato à presidente declarou que “ficará neutro” nas disputas dos governos estaduais.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), adversário de Odilon, declarou que após a derrota de Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, vai apoiar Bolsonaro no segundo turno. Ele lembrou  que o PSL, partido do candidato à presidência, já fazia parte da coligação tucana na disputa proporcional.

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