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Política

Olarte diz que Comissão Processante pode "abrir cortinas da política"

Leonardo Rocha | 13/08/2015 07:56
Prefeito Gilmar Olarte afirmou que deixou sua base aliada a vontade para votar sobre Comissão Processante (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito Gilmar Olarte afirmou que deixou sua base aliada a vontade para votar sobre Comissão Processante (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) afirmou, em entrevista ao Campo Grande News, que não é contra a abertura da Comissão Processante. Ele deixou os vereadores da base aliada a vontade para votar de acordo com "a consciência", já que se abrir esta investigação, terá um espaço para apresentar sua defesa, "mostrar o que está por trás das cortinas da política" e provar sua inocência.

“Tenho uma conversa republicana com os vereadores, me reuni com a minha base e os deixei a vontade para votar, eles são independentes para tomar sua decisão, o prefeito não é contra a Comissão Processante, pois se for aberta, será um espaço para colocar as provas na mesa”, disse Olarte.

O prefeito disse que neste cenário poderá se defender e apontar o que está “por trás das cortinas” do mundo da política. “Não existe motivo para criar esta investigação contra o prefeito, não há nenhuma razão concreta, mas vamos nos posicionar, a legislação brasileira diz que até que se prove o contrário, a pessoa é inocente, vou provar minha inocência”, explicou.

Os vereadores irão votar nesta manhã (13) o pedido de abertura da Comissão Processante, na Câmara Municipal, são necessários 20 votos para que a investigação seja criada.

Este pedido de abertura de investigação contra Olarte, feito pela oposição, se baseia em uma lista de seis irregularidades. Entre elas está um procedimento por corrupção instaurado pelo MPE (Ministério Público Estadual). Ontem, o Tribunal de Justiça acatou a denúncia por unanimidade e o prefeito virou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Outros motivos estão relacionados ao descumprimento da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) como divulgar bimestralmente a receita e despesa do município e não respeitar a regra de que só podem ser contratados para cargos comissionados para as funções de direção e assessoramento superior ou chefia.

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