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Política

Operação nesta terça-feira é segunda fase de investigação contra procurador

Apuração do Gaeco investiga lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção passiva e ativa

Mayara Bueno | 20/09/2016 09:25
Gaeco na frente do escritório de André Scaff na Rua Paraíba. (Foto: Richelieu de Carlo)
Gaeco na frente do escritório de André Scaff na Rua Paraíba. (Foto: Richelieu de Carlo)

Iniciada na manhã desta terça-feira (20) em diversos pontos da cidade, ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Campo Grande faz parte da nova fase da Operação Midas, que investiga a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica, tendo André Scaff, procurador jurídico da Câmara Municipal, como principalm investigado.

A primeira fase da Operação Midas, ainda segundo o MPE, aconteceu em maio deste ano. Na ocasião, André Scaff também prestou depoimento e a investigação apontou incompatibilidade dos bens adquiridos por ele com a renda mensal obtida como servidor público.

Ele chegou a ser preso, mas não pela operação e, sim, porque em mandados de busca em sua residência foram encontradas munições, o que configurou porte ilegal de arma.

Em nota, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, não detalhou quem são os alvos. Mas, informações do Campo Grande News confirmam que o procurador jurídico, inclusive, está preso.

Ao todo, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva, quatro mandados de busca e apreensão, dos quais, três, são em Campo Grande, e, um, em uma propriedade rural de Nioaque, além de 22 notificações de comparecimento para prestar depoimento. O Gaeco não informou a relação das pessoas que são alvo da operação.

Agora, Scaff está preso por determinação da Justiça, suspeito de receber propina no valor de R$ 3 milhões, para aditar e renovar contratos de empresas prestadoras de serviços com a prefeitura, no período em que foi secretário de finanças, na gestão do então prefeito Gilmar Olarte.

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