Orçamento de Campo Grande vai crescer apenas 1,5% para 2026
Adriane apontou que a estimativa foi “pé no chão” devido à preocupação com a reforma tributária
O orçamento de Campo Grande vai crescer apenas 1,5% em 2026. O valor passa de R$ 6.871.493.844,00 (2025) para R$ 6.974.493.000,00. O dado consta na LOA (Lei Orçamentária Anual), que foi entregue pela prefeita Adriane Lopes (PP) ao presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Neto (PSDB), o Papy, na manhã desta segunda-feira (dia 1).
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A Prefeitura de Campo Grande prevê um crescimento de apenas 1,5% no orçamento para 2026, totalizando R$ 6,974 bilhões. O valor representa um aumento modesto em relação aos R$ 6,871 bilhões de 2025. A prefeita Adriane Lopes atribui a projeção conservadora à cautela diante da reforma tributária e à necessidade de manter o equilíbrio fiscal, apesar do desenvolvimento econômico da cidade. A LOA (Lei Orçamentária Anual) foi entregue à Câmara Municipal, juntamente com o PPA (Plano Plurianual) para os próximos quatro anos. O plano foca em oito eixos estratégicos, com destaque para o desenvolvimento econômico. A prefeita ressalta o compromisso da gestão com a redução de gastos e o reinvestimento na capital, visando a criação de novas oportunidades. A LOA não inclui reajuste para servidores, assunto a ser discutido em 2026. Vale lembrar que o orçamento de 2025 apresentou um crescimento de 6,92% em relação a 2024.
Conforme a prefeita, a gestão tem reduzido os gastos com a máquina pública e cumpre plano de equilíbrio fiscal. Ela destacou que a estimativa foi “pé no chão” devido à preocupação com a reforma tributária do próximo ano.
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“Hoje, a gestão da Prefeitura de Campo Grande passa por um momento de contingenciamento, mas a cidade vive um outro momento na área de desenvolvimento econômico. Um movimento de crescimento, de expansão, de novos investimentos, principalmente no ramo imobiliário. Então, a situação da cidade é uma e a situação da gestão é outra. E a gente não pode misturar as duas situações”, afirma Adriane.
O presidente da Câmara reforçou que é preciso compreender o momento financeiro do País e a necessidade de a estimativa de crescimento se adequar às incertezas da reforma tributária.
“Acho que a gente precisa compreender o momento da cidade. O orçamento precisa trazer os enfrentamentos em relação ao momento financeiro-econômico do País e a questão de estar mais conservador em relação ao crescimento orçamentário da Capital frente às incertezas da reforma tributária”, diz Papy.
A prefeita e a secretária de Fazenda, Márcia Helena Hokama, também entregaram o PPA (Plano Plurianual), que planeja a cidade para os próximos quatro anos.
“No plano, nós temos oito eixos estratégicos para que a cidade avance e cresça. O primeiro é o desenvolvimento econômico. E como nós vamos fazer com que a cidade cresça e se desenvolva? Aplicando as medidas certas. Como nós iniciamos em janeiro deste ano, diminuindo os gastos e reinvestindo em Campo Grande. Quando a gente investe na cidade, cria novas oportunidades para os empresários e para todos os segmentos que possam expandir”, destacou a prefeita.
De acordo com Adriane, a LOA não trouxe previsão de reajuste para os servidores, tema que será discutido em 2026.
No comparativo entre 2024 e 2025, o orçamento de Campo Grande cresceu bem mais: 6,92%. Passando de R$ 6.426.565.761,00 para R$ 6.871.493.844,00.
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