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Política

Pagamento de insalubridade para "linha de frente" da covid-19 é arquivado

O placar foi apertado, com 14 votos a favor do veto e 13 contra a decisão do prefeito

Leonardo Rocha | 18/08/2020 13:08
Voatação dos vereadores de forma virtual na Câmara Municipal (Foto: Reprodução - Facebook)
Voatação dos vereadores de forma virtual na Câmara Municipal (Foto: Reprodução - Facebook)

Com placar acirrado, os vereadores mantiveram o veto do prefeito Marquinhos Trad (PSD), sobre o pagamento de adicional de insalubridade para profissionais que trabalham na “linha de frente” da covid-19. Este recurso seria pago durante o período de pandemia em Campo Grande.

A proposta teve 14 votos a favor do veto e 13 contra. Entretanto para derrubar a decisão do prefeito eram necessários 15 votos (contra), ou seja, a maioria qualificada da Câmara Municipal. Com esta decisão, o projeto foi arquivado.

O autor da matéria, o vereador Eduardo Cury (DEM), justificou que o impacto financeiro do pagamento do adicional (insalubridade) ficaria em torno de R$ 12 milhões, em quatro meses. “Se trata na minha percepção de recurso federal, já que a prefeitura recebeu mais de R$ 100 milhões do governo federal para a covid-19”, descreveu.

O líder do prefeito, o vereador Chiquinho Telles (PSD), explicou que tanto os vereadores, como o prefeito gostariam de conceder este adicional aos servidores (municipais), no entanto no momento não havia condições financeiras, devido a pandemia do coronavírus. Ainda lembrou que a proposta tinha “vício de iniciativa”, por ter que ser apresentada pela prefeitura.

Profissionais - A matéria incluía profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, odontólogos, agentes de saúde, comunitários e de endemias, motoristas de ambulâncias, auxiliar de serviços em saúde, entre outros do setor.

Entretanto depois da apresentação das emendas, o projeto teve a inclusão de outras categorias, como guardas civis, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários, técnicos de assistência bucal, auditores fiscais de vigilância sanitária e servidores lotados na SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).

Placar - Votaram a favor do veto: Ademir Santana (PSDB), Antônio Cruz (PSDB), Hederson Fritz (PSD), Chiquinho Telles (PSD), Odilon de Oliveira (PSD), Otávio Trad (PSD), Valdir Gomes (PSD), Francisco Gonçalves (PSDB), Carlos Borges (PSB), Cazuza (PP), Airton Araújo (PT), Willian Maksoud (PTB), Eduardo Romero (Rede) e João Rocha (PSDB).

Para derrubar a decisão do prefeito votaram André Salineiro (Avante), Wellington Oliveira (PSDB), Cida Amaral (PSDB), Loeste Nunes (MDB0, Wilson Sami (MDB), Darleng Campos (MDB), Jeremias Flores (Avante), Gilmar da Cruz (Republicanos), Roberto Santana (Republicanos), Eduardo Cury (DEM), Vinícius Siqueira (PSL), Epaminondas Vicente (SD) e Lívio Viana (PSDB).

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