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Política

Patrimônio de candidatos de MS ao Senado vai de R$ 60 a R$ 130 milhões

Dados constam em declaração de bens entregues ao TRE no ato de registro de candidaturas, que vai até esta quarta-feira

Humberto Marques | 14/08/2018 19:19
Pedro Chaves informou patrimônio superior a R$ 130 milhões, o maior até aqui entre candidatos em MS. (Foto: Jeferson Rudy/Agência Senado/Arquivo)
Pedro Chaves informou patrimônio superior a R$ 130 milhões, o maior até aqui entre candidatos em MS. (Foto: Jeferson Rudy/Agência Senado/Arquivo)

Com sete candidatos –e 19 suplentes– inscritos até aqui, a corrida ao Senado em Mato Grosso do Sul envolve pessoas que destoam não apenas quanto a ideologia política, como também ao patrimônio construído ao longo da vida. Enquanto um dos pleiteantes relatou ter bens e valores superiores a R$ 130 milhões, que o fazem até aqui o candidato mais rico na disputa, outro concorrente a uma das duas vagas informou ter apenas R$ 60.

Apesar de o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) ainda estar atualizando informações, alguns dados já podem ser consultados. Até aqui, o candidato à reeleição Pedro Chaves (PRB) apresentou o maior patrimônio: R$ 130.494.560,75, resultado de sua trajetória na área empresarial e educacional, distribuído principalmente em imóveis, depósitos e aplicações financeiras.

Chaves, inscrito na chapa na qual Odilon de Olivaira (PDT) concorrerá ao governo, tem como suplentes dois vereadores: Gilmar da Cruz (PRB), da Capital, que informou bens de R$ 125.125,46; e Angelo Mendes (PRB), de São Gabriel do Oeste, cujo patrimônio declarado é de R$ 133.190,01 –em maioria relativos a imóveis.

Em outro extremo, Anisio Guató (Psol) informou “outros bens e direitos” de R$ 60. Os dados do candidato estavam incompletos, não sendo apresentado pela Justiça Eleitoral sequer os nomes de seus suplentes –José Roberto Jacques e Anisio Guilherme da Fonseca. O partido tem o advogado João Alfredo como candidato a governador.

Anísio Guató (3º na foto), candidato do Psol ao Senado, informou R$ 60 em patrimônio. (Foto: Reprodução)
Anísio Guató (3º na foto), candidato do Psol ao Senado, informou R$ 60 em patrimônio. (Foto: Reprodução)

Imóveis Em maioria, os maiores valores declarados pelos candidatos são vinculados a propriedades: terras, casas, apartamentos e salas comerciais. Tal dado é uma constante nas declarações apresentadas até aqui.

Pecuarista e engenheiro, Marcelo Miglioli (PSDB) é, até aqui, o candidato a senador com o segundo maior patrimônio declarado: R$ 3.776.573,39. O pastor Antônio Dionizio (PSB), com bens de R$ 2.177.137,00, e a presidente da Câmara de Dourados, Daniela Hall (PSD), que informou posses de R$ 104.649,21, são respectivamente o primeiro e segundo suplentes do tucano.

O valor apresentado por Miglioli é superado pelo do empresário José Chagas (DEM), de Naviraí, primeiro suplente de Nelsinho Trad (PTB), que relatou patrimônio de R$ 5.164.631,76. O valor também está acima do informado pelo petebista: R$ 3.204.570,89. A segunda suplente da chapa, Therezinha Bazé, de Três Lagoas, informou posses de R$ 257.241,98. Os dois candidatos a senador dividem chapa com Reinaldo Azambuja (PSDB).

O advogado Beto Figueiró (Podemos), outro candidato a senador na chapa do PDT, informou ter patrimônio de R$ 2,56 milhões, pouco acima do informado por seu primeiro suplente, o também advogado Omar Kadri (R$ 2.351.470). O segundo suplente, Venício Leite de Oliveira, informou patrimônio de R$ 763.146,89.

TRE aguarda até esta quinta-feira pelo registro de candidatos. (Foto: Arquivo)
TRE aguarda até esta quinta-feira pelo registro de candidatos. (Foto: Arquivo)

Também já registraram suas candidaturas Dorival Betini (PMB) e Mário César Fonseca (PC do B). O primeiro, servidor público estadual, disputa sem uma cabeça de chapa propriamente dita –seu partido está no arco de alianças do PSDB. Betini relatou patrimônio de R$ 205 mil, abaixo do de sua primeira suplente, a empresária Meire Aparecida Xavier (R$ 1.278.269,48). A segunda suplente é Gislaine Rocha, primeira-dama de Mundo Novo, que informou bens de R$ 30 mil.

Até o fechamento desta reportagem, o TRE apontava que Mário César e seu segundo suplente, Elias Camilo dos Santos, não tinham patrimônio a declarar. Já a primeira suplente, Lucianne Valéria Pina Bluma, informou bens e valores na ordem de R$ 261.986,40.

Os candidatos que pretendem disputar as eleições deste ano têm até esta quarta-feira (15) para apresentar as inscrições junto ao TRE. Com base em convenções e decisões partidárias, devem encaminhar suas documentações Soraya Thronicke (PSL), Waldemir Moka (PMDB), Thiago Freitas (PPL), Zeca do PT e César Nicolatti (PTC), bem como seus suplentes.

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