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Política

Pedro Chaves antecipa anúncio do PRB e confirma aliança com o PDT

Senador confirma que vai disputar a reeleição em chapa encabeçada por Odilon de Oliveira

Humberto Marques | 03/08/2018 17:50
Chaves anunciou que disputará a reeleição em chapa encabeçada por Odilon. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Chaves anunciou que disputará a reeleição em chapa encabeçada por Odilon. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

O senador Pedro Chaves confirmou na tarde desta sexta-feira (3) que o seu partido, o PRB, fechou aliança com o PDT nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul. Com isso, o parlamentar vai compor chapa com o juiz aposentado Odilon de Oliveira, candidato pedetista ao governo. O comunicado foi feito menos de 24 depois de o PRB realizar sua convenção, na qual não foi batido o martelo em relação ao apoio de candidatos ao Parque dos Poderes.

Chaves realizou o comunicado em entrevista à Blink FM. Em nota, a assessoria do PRB havia informado que a aliança seria finalizada no fim de semana e anunciada no domingo (5), último dia para realização das convenções partidárias.

Via assessoria, o senador confirmou que as conversas com o PDT “aconteciam há três meses”, considerando que Odilon e Chaves “são fichas limpas e não participam dessa velha política”.

O partido manteve negociações com o PSDB e o MDB, porém, manteve como prioridade o lançamento da candidatura à reeleição de Chaves. Com os tucanos, as negociações esbarraram na falta de espaço na chapa majoritária, já que o partido já têm nomes para lançar ao Senado. Com o MDB, as conversas vinham sendo mantidas tendo a candidatura ao governo de André Puccinelli, preso em decorrência da Operação Lama Asfáltica.

Já com os pedetistas o alinhamento com Chaves agrega tempo na propaganda eleitoral do rádio e TV (o PRB tem uma das maiores bancadas na Câmara Federal e, com isso, ocupa mais tempo no horário eleitoral gratuito), bem como soluciona o impasse na disputa ao Senado. Chico Maia (Podemos) desistiu da disputa no início da semana, e a indicação de Leocádia Leme (PDT) seria, conforme apurou a reportagem, alvo de nova discussão no partido.

Chaves, que já foi secretário de Governo da Capital na administração de Alcides Bernal (Progressistas), exerce o primeiro mandato como senador na condição de primeiro suplente de Delcídio do Amaral (PTC), cassado em maio de 2016 após ser acusado de participar de tentativa de prejudicar investigações da Operação Lava Jato, ao discutir um plano de fuga para o delator Nestor Cerveró. Ele foi considerado inocente da acusação em primeira instância e, desde então, luta para restabelecer os direitos políticos –suspensos por oito anos por decisão do Senado.

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