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Política

Pela terceira vez, secretário terá que explicar obras paradas na Câmara

Kleber Clajus | 06/03/2015 12:05
Valtemir foi convidado para prestar esclarecimentos no dia 23 de março (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Valtemir foi convidado para prestar esclarecimentos no dia 23 de março (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

O fato de obras não saírem do papel será novamente tema de debate entre os vereadores de Campo Grande e o titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação). Em dois anos, a mesma demanda foi tratada pelos engenheiros Semy Ferraz, Kátia Castilho, sendo agora a vez do administrador Valtemir Brito justificar atrasos no dia 23 de março.

Conforme o presidente da Comissão Permanente de Obras Públicas, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), dados sobre obras paralisadas ainda são desencontrados e o secretário deveria “ficar contente” em prestar contas a população sobre o assunto.

Já Paulo Pedra (PDT) estima que 60 projetos seguem prejudicados por “falta de gestão”, alertando ainda para o fato de que o ônus pelos problemas recairá, mesmo que sejam herança, sobre o prefeito Gilmar Olarte (PP).

Na última quarta-feira (4), moradores do Conjunto Rouxinóis se revoltaram por não ver nenhuma ação na região quase um ano após sessão comunitária da Câmara ir ao bairro. Dentre as demandas estavam o término de Ceinf (Centro de Educação Infantil) no Jardim das Perdizes, além de limpeza e correções de drenagem.

Para Chiquinho Telles (PSD), como é o terceiro secretário a falar sobre o mesmo assunto as respostas terão que fugir do “embromation” e “enrolódromo”. As últimas justificativas, conforme o legislador, foram pautadas em atrasos de pagamento do Ministério das Cidades e ajustes de projeto na CEF (Caixa Econômica Federal).

Edil Albuquerque (PMDB), líder do prefeito na Câmara, ameniza os problemas ao apontar reunião do secretário com lideranças comunitárias, entre hoje e segunda-feira, antes do encontro com os vereadores. A ideia é colocá-los a par do andamento das obras e reduzir a pressão pela continuidade nas comunidades.

“A partir do momento que tiverem papel oficial podem olhar os motivos da paralisação da obra que são vários, tais como empresários que largaram obra, contrapartida que o município não integralizou e a necessidade de correções no projeto”, destacou Edil.

O Campo Grande News tentou contato com o secretário Valtermir Brito e solicitou da assessoria de imprensa da Prefeitura balanço atualizado sobre obras paralisadas, porém em ambos os casos não obteve retorno.

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