PL espera resposta de Reinaldo para definir rumos da legenda na eleição em 2026
Reunião das bancadas estadual e federal de MS com Bolsonaro, em Brasília, traçou cenários para o partido
O PL em Mato Grosso do Sul está em compasso de espera pela resposta do ex-governador Reinaldo Azambuja sobre filiação ao partido. O assunto foi um dos temas discutidos em reunião das bancadas federal e estadual de MS com o ex-presidente Jair Bolsonaro, ontem, em Brasília.
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A ida de Reinaldo ao PL faz parte de acordo firmando pelo tucano com Bolsonaro, que estava atrelado ao apoio dado pelo ex-presidente à candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande.
A resposta de Reinaldo irá definir os rumos da legenda em MS nas próximas eleições, valendo o apoio à reeleição de Eduardo Riedel ou até eventual lançamento de candidato próprio para governo do Estado.
“É algo que pode ser discutido”, desconversou o deputado estadual Carlos Alberto David, o Coronel David, que esteve no encontro ontem, juntamente com os deputados João Henrique Catan, Neno Razuk e os federais Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon.
“Todo mundo sabe que o partido hoje vive a expectativa da vinda do ex-governador Reinaldo Azambuja e a gente espera que isso possa se definir logo”, disse o parlamentar. O tucano é cotado até para assumir a presidência do PL, já que tem o "know-how" da articulação política, que fortaleceu o PSDB em MS. “Urgem medidas administrativas e políticas dentro do Partido Liberal para que, a partir desta decisão, se vem ou não, o PL possa se preparar de forma adequada para as eleições de 2026”.
Embora não tenha detalhado, David disse que a reunião foi importante para delinear algumas estratégias do partido, com foco no aumento das bancadas estadual e federal. Um dos nomes fortes ao Senado, por exemplo, é de Gianni Nogueira, vice-prefeita de Dourados e mulher de Rodolfo Nogueira. O parlamentar também acredita que Bolsonaro possa se livrar da inegibilidade e se lançar à presidência.
A reportagem entrou em contato com Reinaldo Azambuja para falar sobre a migração. O ex-governador disse que “só vai decidir o que fazer após o PSDB decidir o que fazer”, acrescentando que isso somente deve sair em junho.
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