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Política

PMDB de MS deve votar dividido em convenção nacional nesta terça

Kleber Clajus | 09/06/2014 15:31
Partido pode seguir André e confirmar opção por Dilma Rouseff; Já Nelsinho defende palanque para Eduardo Campo (Foto: Marcelo Victor / Arquivo)
Partido pode seguir André e confirmar opção por Dilma Rouseff; Já Nelsinho defende palanque para Eduardo Campo (Foto: Marcelo Victor / Arquivo)

O PMDB de Mato Grosso do Sul deve ir dividido para a convenção nacional do partido, que acontece nessa terça-feira (10), em Brasília (DF). Parte dos delegados defendem o rompimento com o PT e o apoio ao pré-candidato da oposição e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A expectativa, no entanto, é de que a maioria acompanhe o governador André Puccinelli (PMDB) e vote pela manutenção da aliança e da dobradinha Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).

“Acredito que se mantenha essa aliança, com compromisso de liberação no Estado. O ideal seria o partido ter candidatura própria, mas esse é o cenário que nós temos”, explica o presidente regional da sigla, deputado estadual Junior Mochi.

Dos 510 membros do PMDB com direito a voto no país, 15 são de Mato Grosso do Sul. Alguns deles, como o governador e a bancada federal, votam duas vezes por serem delegados nacionais e regionais.

Com dois votos contrários já confirmados à aliança, o deputado federal Fábio Trad avalia que o partido precisa “abandonar o vício de voar como galinha”. Ele também sugere como alternativa candidatura própria ou mesmo alinhamento com o socialista Eduardo Campos, que também possui apoio de peemedebistas no Rio Grande do Sul e Pernambuco.

“Sou contrário a aliança com PT e, observando o panorama nos Estados, creio que o PMDB não vai unânime para a convenção. Porém, muitos contrários podem aceitar o acordo em razão da liderança do Michel Temer”, comenta Trad.

O vice-presidente conta hoje com apoio de quase todas as alas do PMDB. Temer também tem se dedicado nas últimas semanas a atender os insatisfeitos com o comportamento da gestão petista e promete mudanças em caso de reeleição.

Nesse sentido, o senador Waldemir Moka ressalta que a aliança nacional pode ficar mesmo com Dilma Rousseff, “mas isso não significa que vamos ter o mesmo posicionamento no Estado”.

Em Mato Grosso do Sul, os peemedebistas já confirmaram o apoio a Eduardo Campos e concederam ao PSB a indicação de vice-governador na chapa de Nelson Trad Filho e segunda suplência ao Senado.

Direito a voto – Além do governador, tem direito a voto durante a convenção o pré-candidato ao governo, Nelson Trad Filho, a vice-governadora e pré-candidata ao Senado, Simone Tebet, o senador Waldemir Moka, os deputados federais Geraldo Resende, Fábio Trad e Marçal Filho, além dos estaduais Junior Mochi, Carlos Marun, Eduardo Rocha e Marquinhos Trad.

Também compõe a equipe peemedebista quatro suplentes, sendo eles Vanderlei Cabeludo, Carla Sthepanini, Esacheu Nascimento, Jesus Alfredo Sulzer e Tânia Garib.

O evento tem início às 9h, no Auditório Petrônio Portella do Senado Federal, em Brasília. A convocação foi realizada pelo presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp.

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