ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 27º

Política

PP marca para sábado expulsão e vice-prefeito vê perseguição política

Aline dos Santos | 30/01/2014 09:17
Parceria de Olarte e Bernal ruiu com a chegada ao poder. (Foto: Arquivo)
Parceria de Olarte e Bernal ruiu com a chegada ao poder. (Foto: Arquivo)

O PP (Partido Progressista) marcou para sábado, dia 1º de fevereiro, reunião para decidir se expulsa o vice-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte. Ele informou que não foi notificado do julgamento. No entanto, destacou que a medida configura perseguição política.

No edital 02/2014, o presidente da Comissão de Ética, Disciplina e Fidelidade Partidária, Ulisses Duarte, convoca todos os membros da Comissão Provisória Regional do PP para a reunião deliberativa. Olarte foi denunciado por infidelidade partidária.

Depois de formar chapa pura na eleição de 2012 com o então candidato Alcides Bernal, a ligação entre os dois ruiu no ano passado, quando Bernal assumiu o comando da Prefeitura de Campo Grande. A distância entre prefeito e vice aumentou com o processo que pode levar a cassação de Bernal.

O prefeito já declarou que Gilmar Olarte estaria por trás de um possível “golpe” contra sua administração e que inclusive estaria “dividindo” cargos caso assuma o Poder Executivo.

O vice-prefeito rebateu que foi excluído da administração municipal e que as acusações não passam de “fantasias”.
Para a defesa de Olarte, a Comissão Provisória do PP não tem “legitimidade” para processar os filiados.O grupo só poderia indicar candidatos e montar o diretório, sem poder de expulsão.

O PP já expulsou o vereador Waldecy Batista Nunes, o Chocolate. A decisão veio após ele se afastar do prefeito e votar a favor da criação da Comissão Processante na Câmara Municipal. Da apuração, surgiu o pedido para a cassação de Bernal. A expulsão de Chocolate foi suspensa pela Justiça.

A reunião sobre o vice-prefeito será às 16h, na sede do PP, localizada na rua 14 de Julho, 1817.

Olarte informou que não foi informado do julgamento. No entanto, ele avalia que está configurado perseguição política. "Não estou muito preocupado com isso não, estou tranquilo. Não fiz nada ilegal que infrigisse o regulamento do partido", destacou.

Nos siga no Google Notícias