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Política

Pré-candidatos abrem espaço em chapas para atrair novos aliados

Como não podem fazer coligações para vereadores, deixam em aberto a escolha do candidato a vice

Leonardo Rocha | 22/06/2020 12:32
Urna eletrônica sendo testada para eleição (Foto: Agência Brasl)
Urna eletrônica sendo testada para eleição (Foto: Agência Brasl)

Em busca de apoio, os pré-candidatos a prefeito estão abrindo espaço nas suas chapas majoritárias, já que não podem fazer coligações para vereadores. A intenção é deixar vago a definição do candidato a vice, para contemplar partidos aliados.

O deputado Márcio Fernandes (MDB), pré-candidato em Campo Grande, disse que continua o diálogo com outras legendas e que a intenção é trazer novos aliados para seu projeto na chapa majoritária. “Estamos na fase de conversa, agora como deve mudar o prazo (eleição), teremos mais tempo”, destacou.

O presidente municipal do MDB, Ulisses Rocha, disse que o partido está aberto para buscar apoio de outras legendas na Capital, para fortalecer a chapa. “Buscamos receber este apoio, só não vamos abrir mão da nossa candidatura própria”, garantiu.

Também na disputa da Capital, o deputado Pedro Kemp (PT) disse que seu foco tem sido a conversa com os partidos de esquerda, entre eles o PSOL e PC do B. “Nossa intenção é fazer esta aliança, dar mais força para chapa, e o aliado indicaria o candidato a vice. Estamos conduzindo este diálogo”.

O presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda, ponderou que as conversas continuam, mas que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) vai definir seu candidato a vice no momento adequado. “Será uma escolha pessoal do prefeito, levando em conta o arranjo político”.

Pré-candidato a prefeito em Dourados, o deputado José Carlos Barbosa (DEM) disse que o momento é de “diálogo” com outras legendas, para trazer aliados, mas que os apoios devem se firmar só no segundo semestre. “O candidato a vice por exemplo será a última escolha”.

Mudanças – Em função da pandemia do coronavírus, a eleição que ocorreria em 04 de outubro deve se adiada para 15 de novembro. A proposta inclusive será votada pelos parlamentares em Brasília. Caso ocorra a mudança, pode ter uma alteração também no calendário eleitoral, em relação as filiações, convenções e campanha.

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