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Política

Preso por atentado em Brasília tentou acionar deputado federal eleito em MS

"Terrorista" queria auxílio de deputado federal Marcos Pollon, que por sua vez negou conhecer o suspeito

Jhefferson Gamarra | 27/12/2022 21:46
Marcos Pollon (PL) abriu live no instagram para negar que conheça o terrorista (Foto: Reprodução)
Marcos Pollon (PL) abriu live no instagram para negar que conheça o terrorista (Foto: Reprodução)

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, preso em flagrante por terrorismo, após confessar ter montado uma bomba, que posteriormente foi instalada em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no último sábado (24), tentou acionar o advogado e deputado federal mais votado de Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL).

O nome de Pollon foi citado em reportagem do site O Antagonista pelo bolsonarista Ricardo Cunha (Pros), que tentou disputar o governo do Pará e é apontado como um dos financiadores de George Washington.

“Eu estava chegando em Redenção, uma cidade vizinha da minha. Já era 1:30 da manhã quando George ligou da delegacia, pedindo que eu procurasse uma pessoa chamada Pollon [Marcos Zborowski Pollon], do Pró Armas. Que avisasse pra mulher dele que ele estava preso, mas estava bem“, relatou Cunha.

Rechaçando a citação de seu nome na entrevista, o fundador do movimento Pró-Armas, que faria live no Instagram para comentar sobre o “revogaço” no porte de armas prometido pelo governo Lula, mudou o tema para negar seu envolvimento com terrorista.

"Ele citou o pró-armas porque é o maior movimento, fora dos Estados Unidos, e o maior da América Latina que trata de direito civis individuais, então talvez por ele ter adquirido arma, conhece meu trabalho como outras centenas de milhares de pessoas no Brasil. Não tenho a menor ideia de quem seja e não tenho contato com esse cara", disse Pollon.

Além de negar conhecer o terrorista, o parlamentar citou que percorreu todos os Estados do Brasil para explicar sobre porte e trânsito de armas e oferecendo ajuda jurídica para pessoas armamentistas que sejam detidas com documentação para porte e posse de armas regulares. “A partir do momento que um sujeito adquire explosivo e planeja um atentando, essa prisão não é ilegal", pontuou o parlamentar.

“O fato de a pessoa saber que eu sou e saber que eu existo e saber do trabalho que eu faço não muda absolutamente nada, porque não tenho a ideia de quem é esse sujeito. Eu sempre disse que as coisas se resolvem culturalmente com a mudança do cenário político nacional através do voto de maneira pacífica, ordeira e democrática, esse sempre foi meu posicionamento", finalizou.

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