ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 26º

Política

Reinaldo vai ouvir poderes e servidores sobre reforma da previdência

Governo vai conversar com os dois setores, antes de enviar projeto para Assembleia

Leonardo Rocha e Mayara Bueno | 16/10/2017 09:08
Governador Reinaldo Azambuja comentou sobre a reforma da previdência (Foto: André Bittar)
Governador Reinaldo Azambuja comentou sobre a reforma da previdência (Foto: André Bittar)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que antes de enviar o projeto da reforma da previdência para a Assembleia Legislativa, vai consultar os poderes em relação ao aumento da alíquota patronal, assim como os servidores estaduais, que segundo o tucano, também terão que elevar a contribuição.

"Estamos discutindo a questão da alíquota e antes de enviar o projeto nós vamos conversar com todos, seja com os poderes e também com os servidores, por meio do Fórum Dialoga, assim podemos explicar a nossa ideia sobre a previdência", disse Azambuja, durante encontro para discutir a igualdade racial, na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Reinaldo comentou que o projeto é "complexo" já que vai ser criada uma nova estrutura, que segundo o tucano, vislumbra dar mais equilíbrio nos gastos com a previdência, que são custeados com recursos do tesouro estadual. "Entregamos a proposta até o final de outubro, estamos nos aprofundando no estudo, que vai pensar este modelo para 25 a 30 anos".

Ele já adiantou que pretende aumentar o valor da alíquota, que hoje cobra 11% dos servidores e 22% do patronal. Também quer um fundo único da previdência estadual e uma cobra complementar. No entanto explicou que temas como tempo de contribuição e idade mínima, serão legislados pelo governo federal.

A principal preocupação é porque este ano vai fechar com um déficit de R$ 1,2 bilhões na previdência, que é custeado com recursos do tesouro, para 23 mil aposentados e pensionistas. "Não vamos retirar direitos e sim cortar privilégios, em busca de um equilíbrio, do jeito que está fica inviável para o futuro".

Criado em 1977, fruto da divisão do território de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul nasceu com plano de ser um Estado modelo, mas faltou reservar dinheiro para bancar as futuras aposentadorias e pensões.

Nos siga no Google Notícias