Relator de CPI da Saúde acha absurdo pedido de cedência de servidor do HR
O relator da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa, deputado estadual Oswaldo Mochi Junior (PMDB), considerou absurda a proposta de cedência do servidor Ronaldo Costa, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e funcionário do Hospital Regional. A CPI decidiu que seria preciso contratar dois peritos de saúde, dois de direito e dois auditores contábeis e financeiros.
“Servidor do Hospital Regional, que normalmente é denunciante de fatos, não pode participar das investigações. E, além disso, CPI tem caráter de imparcialidade”, afirmou Junior Mochi, como é mais conhecido.
A cedência pedida pela CPI foi negada pelo governo do Estado. Indagado sobre a motivação, Mochi não soube dizer. “Não vi o ofício”, disse ele.
Gerou polêmica nesta quarta-feira a contratação de assessores ligados ao PT para auxiliar nos trabalho da CPI da Saúde da Assembleia. As indicações foram feitas pelo presidente da comissão, deputado estadual Amarildo Cruz (PT).
Esta tarde a CPI da Saúde voltou a se reunir para definir as oitivas da próxima semana. Também foi deliberado que a partir de agora serão realizadas duas reuniões por semana nos municípios do interior do Estado, nas segundas-feiras e quintas-feiras.