Requerimento pede suspensão de projetos perto do Parque do Prosa até novo estudo
Vereadora diz que é preciso avaliação mais profunda dos impactos de construção de prédios no entorno da área
A Câmara Municipal de Vereadores aprovou requerimento solicitando à Prefeitura de Campo Grande e Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) suspendam os trâmites de autorização para construções no entorno do Parque Estadual do Prosa, até que seja apresentado estudo de Impacto Ambiental Sinérgico da área.
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A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou requerimento que pede a suspensão de autorizações para construções no entorno do Parque Estadual do Prosa. O pedido, apresentado pela vereadora Luiza Ribeiro (PT), exige a realização de um estudo de Impacto Ambiental Sinérgico na região antes de novos empreendimentos. A principal preocupação é o adensamento populacional previsto: cerca de 12 prédios que concentrariam aproximadamente 100 mil pessoas em 13 hectares, contrariando o Plano Diretor que classifica a área como de baixa densidade. A parlamentar argumenta que os atuais Estudos de Impacto de Vizinhança são insuficientes para avaliar os impactos ambientais no parque.
Por conta da proximidade da unidade de conservação, a região exige análises mais profundas e específicas, como o impacto ambiental sinérgico — que considera os efeitos combinados de múltiplos empreendimentos.
O pedido foi encaminhado pela vereadora Luiza Ribeiro (PT) e ocorre após audiência pública, realizada dia 4 de abril, que discutiu os impactos ambientais e urbanos provocados pelos projetos na região, próxima do Parque dos Poderes e do Jardim Veraneio.
A principal preocupação é o adensamento populacional previsto, segundo cálculo apresentado por Luiza Ribeiro: seriam aproximadamente 12 prédios, com cerca de 100 mil pessoas concentradas em apenas 13 hectares, contrariando o Plano Diretor, que classifica a região como Macrozona 3, de baixa densidade populacional.
Segundo a parlamentar, o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), apresentado regularmente pelas empresas construtoras não seria suficiente para mensurar o impacto ambiental que construções podem acarretar ao Parque Estadual do Prosa.
O requerimento também foi resposta à ausência da Planurb na audiência pública. “Desrespeito não enviar ninguém”, avaliou Luiza.
Na sessão em que o requerimento foi apresentado, a parlamentar ainda comentou que os compradores podem se decepcionar. “A pessoa compra um apartamento de R$ 800 mil, R$ 1 milhão, R$ 2 milhões, achando que vai ver pássaros, e depois vê um monte de outros prédios ao redor”.
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