Às margens do Córrego Segredo, condomínio terá 10 torres para 2,8 mil moradores
Construtora apresenta estratégias para reduzir impacto do fluxo de veículos no Jardim Seminário
A Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) marcou mais uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto de Vizinhança. Desta vez, o debate envolve moradores do Jardim Seminário, bairro da região urbana do Imbirussu, em Campo Grande. O empreendimento, da MRV, será construído no cruzamento das avenidas Prefeito Heráclito José Diniz de Figueiredo e Padre João Falco.
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A Planurb agendou uma audiência pública para discutir o Estudo de Impacto de Vizinhança de um novo empreendimento da MRV no Jardim Seminário, Campo Grande. O projeto, chamado Arco Verde, terá dez torres com 880 apartamentos, abrigando cerca de 2.842 moradores. Localizado próximo ao Parque Linear do Segredo, o condomínio incluirá uma galeria comercial. Medidas de mitigação, como sinalização e drenagem, serão implementadas. A construção deve começar em 2027, com audiência marcada para 13 de maio. O projeto promete gerar empregos e arrecadação fiscal.
De acordo com estudo publicado no site da Planurb nesta terça-feira (25), o projeto ocupa um terreno de 49.519,88 m², ao lado do Parque Linear do Segredo e vizinho ao Castelo Di Napoli. O documento, com mais de 200 páginas, foi elaborado pela empresa campo-grandense de arquitetura e engenharia Madeira & Madeira.
O empreendimento, batizado de Arco Verde, contará com dez torres de 11 andares, cada uma com oito apartamentos por pavimento, totalizando 880 unidades habitacionais. Além disso, na portaria da Rua do Seminário, será construída uma galeria comercial com 18 lojas.
“Desta forma, o empreendimento terá uma população fixa estimada de 2.842 habitantes (3,23 pessoas por apartamento – total de 880 unidades), de acordo com a média de moradores por domicílio do bairro Seminário”, aponta o estudo de impacto de vizinhança.
Para mitigar os impactos da construção, a construtora prevê medidas como a implantação de sinalização e semáforos para reduzir o risco de acidentes e atropelamentos. Além disso, o sistema de drenagem será adequado conforme exigências do licenciamento ambiental, garantindo que a infraestrutura suporte o novo empreendimento.
A MRV argumenta que a ocupação de vazios urbanos contribuirá para reduzir impactos negativos na mobilidade e na especulação imobiliária na região, além de aumentar a segurança. O projeto também deve gerar R$ 29,8 milhões em empregos e arrecadar cerca de R$ 8 milhões anuais em impostos.
As obras estão previstas para começar no segundo semestre de 2027. A audiência pública será realizada no dia 13 de maio, às 18h, na sede da Planurb, localizada na Rua Hélio de Castro Maia, 279, Jardim Paulista. Sugestões sobre o projeto podem ser enviadas entre 1º e 24 de abril, também na Planurb. O estudo de impacto de vizinhança está disponível online.
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