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Política

Rose pede superação de diferenças e união da classe política pelo país

Em discurso, deputada federal mais votada na última eleição destaca pautas urgentes em Brasília e elogia responsabilidade da gestão de Reinaldo Azambuja

Humberto Marques | 14/12/2018 21:32
Rose lembrou da trajetória e destacou responsabilidades da classe política. (Foto: Paulo Francis)
Rose lembrou da trajetória e destacou responsabilidades da classe política. (Foto: Paulo Francis)

Em um discurso no qual relembrou de sua trajetória política, a vice-governadora e deputada federal eleita Rose Modesto (PSDB) destacou que a missão da futura bancada na Câmara passa pela união de seus integrantes, a fim de trabalharem juntos para “a defesa intransigente das causas do povo de Mato Grosso do Sul” a superar os problemas que atingem o país. Rose está entre os 40 políticos diplomados pela Justiça Eleitoral na noite desta sexta-feira (14) durante solenidade no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

Rose foi escalada para discursar dentro do protocolo definido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que conferiu a fala aos candidatos mais votados nas disputas das quais participaram –ela teve mais de 120 mil votos. Ela lembrou de sua infância em Culturama (distrito de Fátima do Sul, a 246 km de Campo Grande), do “trabalho na roça” e da vinda à Capital, onde disse realizar o sonho de ser professora e, depois, exercer dois mandatos de vereadora –tornando-se vice-governadora em 2014 ao lado do governador reeleito, Reinaldo Azambuja (PSDB)–, agradecendo aos pais.

Na sequência, destacou que o papel das pessoas na vida pública “é transformar para melhor a realidade que vivemos”, o que qualificou como “uma enorme responsabilidade”. Nesse sentido, destacou que a posição da futura bancada federal exige que sejam superadas diferenças políticas. “Uma causa nos une: a defesa intransigente das causas do povo de Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Responsabilidade – Segundo a futura deputada, “o novo parlamento tem um dever que nunca teve”, diante da urgência de ações que passam pelas reformas e a necessidade de conciliação nacional, com a união de esforços de todos os agentes públicos.

“O país pede por reformas que não podem mais esperar”, pontuou Rose, elencando as reformas administrativa, reduzindo o tamanho das gestões; e tributária, para tirar o peso dos investidores e da sociedade. “E não haverá governabilidade sem uma reforma previdenciária e política, para recuperar o diálogo com o país”. Ela ainda citou a saúde, a educação e as ações de proteção às mulheres quanto ao trabalho, segurança e direitos adquiridos, como pautas que exigem atenção.

Reconhecimento – Segundo Rose, o Estado e o país ainda enfrentam “problemas históricos gigantescos”, encarando recentemente “a maior recessão da sua história”. Como vice-governadora, prosseguiu, ela disse ter presenciado o trabalho da gestão estadual para evitar que tais problemas se irradiassem.

“A conquista não é fácil”, disse. “Apenas quem estava no governo sabe o tamanho da dificuldade enfrentada pelo Reinaldo”, destacou, elogiando a responsabilidade do gestor estadual reeleito. “A verdadeira mudança que enfrentamos foi ter um governo com responsabilidade”.

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