ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 30º

Política

Secretários: Felipe na Fazenda, Murilo Infraestrutura e Resende na Saúde

Nos próximos 15 dias, Reinaldo Azambuja anuncia oficialmente todos os integrantes da equipe.

Lucimar Couto | 12/12/2018 14:30
Homem de confiança de Reinaldo Azambuja, Felipe Mattos assume Secretaria de Fazenda (Foto: Chico Ribeiro)
Homem de confiança de Reinaldo Azambuja, Felipe Mattos assume Secretaria de Fazenda (Foto: Chico Ribeiro)

O time que vai iniciar o segundo mandato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a partir de 1º de janeiro do ano que vem, está praticamente escalado. O cerne do grupo está definido. Algumas posições ainda dependem de conversas, o que deve ocorrer no máximo nos próximos 15 dias.

O advogado Felipe Mattos de Lima Ribeiro, especialista em direito tributário, assume a Secretaria de Fazenda. O vice-governador eleito, Murilo Zauith (DEM), a pasta da Infraestrutura e o deputado federal Geraldo Resende Pereira, a Saúde.

Segundo o Campo Grande News apurou, Reinaldo não pretende abrir mão de integrantes de pontos chaves do governo. Por exemplo, no setor de obras não esconde sua satisfação com os resultados, sempre lembrando que, apesar do volume de recursos, mais de R$ 7 bilhões, nos quatro anos de governo, e do número de obras, mais de 1.500, não teve entrave judicial. Quer manter a equipe que está ganhando. A mudança ficaria restrita ao capitão, que seria deslocado para outra posição.

Murilo Zauith (DEM) deve assumir Secretaria de Infraestrutura. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Murilo Zauith (DEM) deve assumir Secretaria de Infraestrutura. (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Geraldo Resende Pereira volta a Secretaria de Saúde  (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
Geraldo Resende Pereira volta a Secretaria de Saúde (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

A Secretaria de Governo, comandada por Eduardo Corrêa Riedel, ganha reforço de Carlos Alberto Assis (atual secretário de Administração) e do tesoureiro do PSDB, Sérgio de Paula. Os dois vão cuidar da área política do governo. Assis na Capital e De Paula no interior.

Fica também sob a supervisão de Riedel a comunicação social. Ela vai passar por mudança. Reinaldo deve adotar o modelo que o governador eleito de São Paulo, João Doria, levará para o Palácio Bandeirantes. O ponto principal é a centralização num único órgão, no caso a subcretaria de comunicação.

Hoje, praticamente todas as secretarias tem seu setor de imprensa e a linguagem, na maioria dos casos, não é a mesma. Esse conflito prejudicou a divulgação das ações governamentais e, segundo avaliação de pessoas próximas ao governador, deixou, em muitas ocasiões, o foco principal de lado, Reinaldo Azambuja. Situação, acrescentam, que causou estragos até na campanha para a reeleição.

Os escolhidos - Felipe Mattos, 34 anos, é uma escolha pessoal de Reinaldo Azambuja. Homem de sua estrita confiança, foi assessor jurídico no primeiro mandato, coordenou a campanha da reeleição e agora volta como o “guardião” do cofre estadual. O atual secretário, Guaraci Luiz Fontona, vai se aposentar.

Murilo Zauith, 68 anos, formado em engenharia civil, empresário na área de educação, ex-prefeito de Dourados e ex-deputado ocupa, na Secretaria de Infraestrutura, a fatia que o DEM, seu partido, conquistou ao integrar a coligação que reelegeu Reinaldo Azambuja.

Geraldo Resende, 63 anos, médico e deputado federal, volta à Secretaria de Saúde. Na primeira vez, entre 2000 e 2002, foi no governo Zeca do PT. Na eleição de outubro, Resende não conseguiu a reeleição, mas poderia assumir o lugar de Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que vai para o ministério de Jair Bolsonaro. Como preferiu ficar no Estado, seu lugar na Câmara Federal será ocupado pela suplente Beatriz Cavassa, do PSDB de Corumbá.

Reinaldo, segundo fontes do Campo Grande News, ainda não tem o nome definido do futuro secretário de Administração. Uma opção é Jaime Verruck, atual secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico. O impasse está no fato do economista ter feito um trabalho, na pasta onde atual, considerado pelo governo como “muito bom” e tirá-lo de lá não seria uma boa jogada.

Nos siga no Google Notícias