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Política

Servidor da Câmara terá aumento 7% menor que o aprovado para o Executivo

Diferente do impasse envolvendo o salário dos 22 mil servidores municipais, reajuste aos funcionários da Câmara foi aprovado rapidamente, por unanimidade e sem ressalvas

Alberto Dias | 17/05/2016 13:50

Sob a alegação de que "não se pode dar o que não se tem", os vereadores aprovaram, por unanimidade, na manhã desta terça-feira (17), um reajuste imediato de 2% aos servidores da Câmara Municipal de Campo Grande. O índice é menor que os 9,57% que os parlamentares aprovaram na quinta-feira passada (12), por meio de emenda, ao projeto de lei proposto pelo Executivo, com índice original de 3,31%.

Na ocasião, tal índice que contemplava a inflação de janeiro a abril foi suplantando pelo Legislativo, que substituiu por 9,57% sob a justificativa que era o percentual proposto pela Prefeitura em março. Do outro lado da questão, o prefeito Alcides Bernal (PP) sinaliza o veto ao aumento, alegando "contrariar o regimento eleitoral" e, ainda, que o Legislativo não tem autonomia para propor reajuste ao Executivo, e vice-versa.

Para compensar, o reajuste de 2% concedido aos funcionários da casa de leis, chegará junto de um relevante acréscimo na bolsa alimentação, que passará de R$ 200 para R$ 420.

Antes da votação, a vereadora Luíza Ribeiro (PPS) reclamava de práticas divergentes para os servidores de ambos os poderes. "O presidente da casa, vereador João Rocha (PSDB), sabe que não pode dar 9,57% aos servidores da Câmara senão ele ficará inelegível. Mas por que o prefeito pode?", questionava a parlamentar que representa Bernal na Câmara.

"A Câmara devolveu R$ 10 milhões ao prefeito no início do ano. Por que não puderam, então, conceder um reajuste maior?" acrescentou, lembrando do cheque entregue ao prefeito Alcides Bernal, em 5 de janeiro, no valor de R$ 10.258.726,55, referente à devolução oficial do duodécimo economizado pela casa de leis. Por fim, Luiza reiterou que o projeto de 9,57%, encaminhado à Prefeitura, deverá ser vetado.

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