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Política

Tucanos buscam consenso, mas não descartam ter candidato à presidência

Eleição para presidência da Assembleia será em dezembro

Leonardo Rocha | 10/11/2016 12:42
Deputados do PSDB, Maurício Picarelli, Beto Pereira e Rinaldo Modesto, durante a sessão (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados do PSDB, Maurício Picarelli, Beto Pereira e Rinaldo Modesto, durante a sessão (Foto: Assessoria/ALMS)
Junior Mochi diz que vai buscar apoio dos tucanos e do governador para sua reeleição (Foto: Assessoria/ALMS)
Junior Mochi diz que vai buscar apoio dos tucanos e do governador para sua reeleição (Foto: Assessoria/ALMS)

Com a maior bancada da Assembleia, os oito deputados do PSDB serão importantes para escolher o próximo presidente do legislativo, no final de dezembro. Os tucanos já definiram que vão votar juntos e sinalizaram que preferem o consenso, no entanto não descartam ter um candidato próprio.

Beto Pereira (PSDB), líder do bloco tucano, ressaltou que houve uma reunião ontem (09), na casa de Flávio Kayatt (PSDB), onde a bancada definiu que vai "seguir junto" na eleição da Mesa Diretora.

Os outros deputados do partido admitiram que no legislativo sempre teve consenso, sem disputa, mas lembraram que a legenda pode ter candidato.

"Acredito em consenso no legislativo, dificilmente tem disputa aqui, já faz parte da tradição, o (Junior) Mochi faz um bom trabalho, temos uma boa relação, mas é natural que a a maior bancada tenha deputados interessados na presidência", disse Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo.

Mesma posição de Mara Caseiro (PSDB) e Onevan de Matos (PSDB), que entendem, que a legenda pode ter candidato ao cargo principal. "Por ter a maior bancada, entendo que deva ter (candidato), algo de praxe no legislativo", disse Onevan. Já Maurício Picarelli (PSDB) foi além e disse que já colocou seu nome à disposição.

"Acredito que tenho experiência, mas primeiro se trabalha o nome dentro da bancada, para depois conversar com os demais partidos", explicou Picarelli. O 1° secretário da Assembleia, Zé Teixeira (DEM), ponderou que neste processo, é natural chegar a um acordo e consenso, com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

"Se trata de uma discussão democrática, haverá esta conversa com o governador (Reinaldo Azambuja), entendo que Junior Mochi é capaz e íntegro para permanecer no cargo (presidência), também irão avaliar se devo continuar na minha função", pontou Teixeira.

Apoio - O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), ressaltou que sua primeira ação, em torno da sua reeleição, foi conversar com seu grupo político, formado pelos cinco deputados do PMDB, quatro parlamentares do PT, além de Lídio Lopes (PEN) e George Takimoto (PDT). Depois de receber o "aval" dos aliados, vai buscar o apoio dos tucanos.

"Vamos conversar agora com os deputados do PSDB e com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para saber se podemos viabilizar esta parceria novamente", disse o peemedebista.

A eleição para presidência da Assembleia, está marada para antepenúltima sessão do ano, que deve ocorrer no final de dezembro. O novo comandante da Casa de Leis terá dois anos de mandato.

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