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Política

Vereador diz que carro está no conserto e mandará a conta para ONG

Alberto Dias | 05/07/2016 14:43
Marcos Alex (PT) disse nunca ter sido hostilizado de tal maneira em sua carreira política. (Foto: Fernando Antunes)
Marcos Alex (PT) disse nunca ter sido hostilizado de tal maneira em sua carreira política. (Foto: Fernando Antunes)

Após reclamar sobre seu carro apedrejado na manhã desta terça-feira (5), no loteamento Vespasiano Martins, o vereador Marcos Alex (PT) contabilizou prejuízo em cerca de R$ 1 mil, sendo R$ 500 para substituir o para-brisa destruído, R$ 160 para uma nova lanterna, além do serviço de funilaria para cobrir risco feito no Volkswagem Gol que conduzia.

Ao Campo Grande News, adiantou que o automóvel já está na oficina, que preferiu não tirar fotos do estrago, mas que o prejuízo será pago pela Organização Social Mohrar, que cuida de obras de desfavelamento na Capital. Segundo o parlamentar, o presidente da referida ONG (Organização Não Governamental) apareceu no local logo após a confusão, comprometendo-se a arcar com os prejuízos.

O petista explicou ainda que não revidará judicialmente o fato, mas que teve medo. "Cerca de quarenta a cinquenta moradores me cercaram, me empurrando para entrar de volta no carro. Mas eu prefiri ficar ali, pois fugir seria atestar uma culpa que não tenho", disse, lembrando que após o incidente retirou os cacos de vidro espalhados pelo veículo e compareceu a outros dois compromissos com o carro danificado. "A atividade política envolve riscos", finalizou.

Já a Organização Social Mohrar rebateu as afirmações do vereador. Procurado pela reportagem, o presidente da ONG, Rodrigo Lopez, afirmou "que não se comprometeu com nada e que só falaria com jornalistas pessoalmente, na sede de "sua" ONG ou em algum canteiro de obras. Ao ser perguntado onde a ONG está localizada, Rodrigo disse que entraria em contato e desligou o telefone por duas vezes.

Posição da Câmara Municipal - Já o presidente da casa de leis, vereador João Rocha (PSDB) declarou apoio ao parlamentar, em nome da mesa diretora, uma vez que Marcos Alex (PT) "estava no estrito exercício de sua função parlamentar". Ao final, o tucano colocou à Casa e sua Procuradoria Jurídica à disposição do petista, caso ele queria tomar alguma atitude. "Agora é com ele", finalizou Rocha.

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