Vereadores se despedem da câmara, mas pretendem seguir atuando sem mandato

A última sessão do ano da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (19), foi marcada pelo clima de despedida e promessas de retorno por parte de alguns dos 16 vereadores que não foram reeleitos para o mandato do próximo ano.

O Campo Grande News conversou com todos os parlamentares que não foram eleitos, com exceção do Marcos Cesar Malaquias Tabosa (PP) que não compareceu à sessão de hoje.

O vereador Ayrton Araújo (PT) diz que encerra o mandato com um sentimento de felicidade diante do balanço positivo. Com esperança de voltar no próximo ano como segundo suplente, já que colegas de partido mais votados tiveram as contas reprovadas. "Eu espero que seja feita a justiça, se a lei é para todos e todos têm que cumprir, parece que nem todos cumpriram", disse.  Ele pretende atuar politicamente no diretório do PT e seguir trabalhando por Campo Grande mesmo sem mandato.

Roberto Santana dos Santos, o Betinho (Republicados) planeja tirar uma semana para descansar nessa reta final do ano. "Estamos em tratativas, onde tivermos vamos continuar trabalhando por Campo Grande", ressaltou.  O vereador é cotado para assumir um cargo na Prefeitura de Campo Grande, porém não deu mais detalhes sobre qual posição seria.

No próximo ano, Alírio Vilasanti (União Brasil) quer voltar a dar aulas e advogar. Apesar de não ter sido reeleito, a expectativa dele também é pelo retorno à Câmara Municipal no próximo ano como primeiro suplente.

Mesmo sem ter conseguido a reeleição, o parlamentar Sandro Benites (PP) acredita que esta quinta-feira não será a última na Câmara. Com esperanças de voltar, por enquanto, ele garantiu viver um dia de cada vez. "Em fevereiro devo estar de volta ou fazendo parte da administração da prefeita. A gente faz parte do grupo", afirmou.

Sem interesse em disputar novamente as eleições municipais, Loester Nunes de Oliveira quer voltar para a câmara dos vereadores só no caso de surgir uma vaga. Hoje, ele comentou que pretende focar na carreira como médico em 2025.

Outro que não pretende disputar nenhum tipo de eleição até 2028 é Tiago Vargas (PP). Durante sua fala, ele revelou o desgaste que teve com o fato de ter ficado inelegível e a queda da liminar que retirou seu direito de voltar à Polícia Civil. Apesar de tudo isso, ele não desconsidera a chance de tentar algum cargo através de concurso público.

No time dos que planejam voltar em 2025 para a Câmara estão José Jacinto Luna Neto (PSDB) e William Maksoud (PSDB), ambos como primeiro suplente. Durante entrevista, José, o “Zé da Farmácia”, falou que também quer cuidar mais do próprio negócio no próximo ano, enquanto Maksoud garantiu que vai seguir trabalhando como soldado do partido.

Quase com o pé na Prefeitura de Campo Grande, Valdir Gomes (PP) pontuou que está realizando com o mandato feito. Ele sai de cabeça erguida e confirmou que estará no primeiro escalão da prefeitura, mas sem revelar em qual pasta.

Gilmar da Cruz (PSDB) é um dos poucos que não quer mais voltar à função de vereador. Mirando mais alto, ele falou que deseja se candidatar para deputado estadual, mas até lá vai abrir a própria empresa.

Edu Miranda (Avante) diz que vai continuar trabalhando com assistência social enquanto espera movimentações de mudança de mandato. "Estamos esperando a prefeita que diz que vamos fazer parte do governo dela".  O parlamentar é segundo suplente. "Vou continuar sendo vereador sem mandato", completou

Gian Sandim (PSDB), que assumiu o mandato após o afastamento de Cláudio Serra Filho (PSDB), tem objetivo de voltar como vereador eleito nas próximas eleições para ter o próprio mandato.  Outro que tem vontade de participar de corrida eleitoral é André Luis (NOVO), porém disputando uma vaga no Senado em 2026.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.