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Política

Viúva diz esperar que MS ainda se torne o estado que Pedrossian sonhou

Corpo de Pedro Pedrossian é velado no Centro de Convenções, uma das obras criadas pelo ex-chefe do Executivo estadual

Mayara Bueno e Luana Rodrigues | 22/08/2017 15:10
Maria Aparecida Pedrossian, com o neto Pedro Pedrossian. (Foto: Marcos Ermínio).
Maria Aparecida Pedrossian, com o neto Pedro Pedrossian. (Foto: Marcos Ermínio).

Ao lado do marido durante todo o velório, Maria Aparecida Pedrossian lembra da trajetória do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian, e diz que deseja que o Estado se torne tudo aquilo que o marido sempre desejou.

O ex-chefe do Executivo estadual morreu aos 89 anos na madrugada desta terça-feira, dia 22, e é velado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes, duas obras planejadas e erguidas por ele.

Ao lado do caixão, foram perfiladas as bandeiras de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e do Brasil. Pelo menos 40 coroas de flores foram enviadas em lembrança dos familiares, da equipe de cuidadores, além de políticos.

"Que o Estado tenha o crescimento que ele sempre almejou", disse Maria Aparecida. Para ela, se Pedrossian pudesse ser governador pela quarta vez, "ele faria este estado arrebentar", disse em referência às obras que construiu em seus três mandatos.

Mas, lembra, "as coisas não assim" e novos políticos com novas leis tomam conta do Estado. "Tiraram dele o poder de reformar o estado pela quarta vez. Mas, nós temos fé em Deus que virão grandes coisas por aí".

Por volta das 16 horas, o corpo será levado para o Cemitério Parque das Primaveras, onde será sepultado. O atual governador, Reinaldo Azambuja, acompanhado do chefe do Executivo estadual de Mato Grosso, Pedro Taques, ambos do PSDB, devem chegar a qualquer momento.

HistóriaPedrossian foi governador por três vezes, de 1966 e 1971. Em 1980, foi nomeado para comandar Mato Grosso do Sul, posto que retomou em 1991, quando foi eleito nas urnas.

Casado por 69 anos com Maria Aparecida Pedrossian, homenageada com nome de bairro em Campo Grande, ele deixa seis filhos, 11 netos e 12 bisnetos. Engenheiro, o ex-governador é lembrado pelas grandes obras, como a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o estádio Morenão (que leva seu nome), o Hospital Regional Rosa Pedrossian e estradas.

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