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Saúde e Bem-Estar

MS tem cerca de 2 mil dependentes da homodiálise e 200 à espera de transplante

Dados foram mencionados ontem (14), que foi Dia Mundial do Rim

Por Cassia Modena | 14/03/2025 07:19
MS tem cerca de 2 mil dependentes da homodiálise e 200 à espera de transplante
Doentes renais fazem hemodiálise em hospital de Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Mato Grosso do Sul tem mais de 2 mil pessoas com doença renal crônica, dependentes de hemodiálise três vezes na semana para continuar vivas. Delas, cerca de 200 estão prontas para transplante de rim.

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Mato Grosso do Sul enfrenta uma crise no serviço de transplante renal, com mais de 2 mil pacientes dependentes de hemodiálise e cerca de 200 aguardando transplante. A Santa Casa de Campo Grande, único hospital que realiza transplantes renais pelo SUS, suspendeu o serviço por falta de recursos. O Hospital Adventista do Pênfigo busca se tornar uma alternativa. A promotora Daniela Guiotti destaca a necessidade de fortalecer o serviço de transplante, implantar hemodiálises em áreas carentes e promover campanhas de doação de órgãos. A prefeitura está em tratativas para resolver o problema.

Os números foram comentados ontem (14), o Dia Mundial do Rim, pela promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo de Saúde do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Daniela Cristina Guiotti.

Na data, ela recebeu a equipe transplantadora da Santa Casa de Campo Grande para discutir as dificuldades enfrentadas. O serviço de transplante renal no hospital vive crise e foi suspenso por falta de recursos e materiais.

Em entrevista dada em 5 de março, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, afirmou que a prefeitura está em tratativas para resolver o problema.

A Santa Casa é a única que realiza as operações de transplante pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O Hospital Adventista do Pênfigo, também da Capital, tem processo em andamento para ser alternativa na rede pública. Atualmente, ele é o único que realiza transplante de fígado no Estado.

"Assim, há necessidade de o Estado fortalecer o serviço de transplante renal existente, implantar serviços de hemodiálises em vazios assistenciais, além de realizar campanhas publicitárias que incentivem a doação de órgãos. Outra medida necessária é buscar a conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos de seus entes falecidos”, afirmou a promotora durante a reunião.

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