Anedonia: causas, sintomas e tratamento
Você sabia que a anedonia é um termo que se refere à incapacidade de sentir prazer em atividades que normalmente seriam consideradas agradáveis ou recompensadoras? Esse estado é frequentemente associado a distúrbios afetivos, como a depressão, e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. Os reflexos da anedonia no corpo físico podem se manifestar de várias maneiras, incluindo alterações nos sistemas ortopédico, respiratório, cardiovascular, entre outros. A falta de interesse em atividades prazerosas pode levar à diminuição da atividade física. Isso pode resultar em fraqueza muscular, dores nas articulações e perda de mobilidade. A inatividade prolongada pode contribuir para condições como a osteoporose, uma vez que a carga e o exercício são fundamentais para manter a saúde óssea.
Assim como a anedonia pode resultar em um padrão de comportamento sedentário, o que pode afetar a saúde pulmonar. A falta de atividade física diminui a capacidade respiratória e pode aumentar a suscetibilidade a condições como a bronquite crônica ou outras doenças respiratórias e a falta de motivação pode levar ao descuido com hábitos saudáveis. Além disso a anedonia e a depressão estão frequentemente ligadas a fatores de risco cardiovascular.
A inatividade pode levar ao ganho de peso, hipertensão e aumento do colesterol, elevando assim o risco de doenças cardíacas. Estudos mostram que pessoas com depressão têm maior probabilidade de desenvolver condições cardiovasculares devido a mudanças no estilo de vida e à resposta inflamatória do corpo. A anedonia pode exacerbar o estresse e a ansiedade, que são conhecidos por afetar negativamente a saúde física de maneiras adicionais, como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.
Nossa dica de hoje é: esteja atento às alterações bruscas no seu estado emocional, a anedonia não é apenas uma questão de saúde mental, mas também um fator que pode levar a sérias consequências físicas, afetando vários sistemas do corpo e comprometendo a saúde geral. É importante buscar tratamento e suporte para abordar tanto os aspectos emocionais quanto os físicos associados a essa condição.
(*) Dra. Thais Cristina Leite - Fisioterapeuta, formada em 2004 pela UCDB, com 20 anos de prática Clínica. Especialista em Gestão em Saúde/ Educação Especial e Inclusiva. FORMAÇÃO em Terapia Manual, Liberação Miofacial, Mobilização Neural, Ventosa Terapia, Terapia Floral, Método ProCURE, Formação em Análise Corporal e outras Técnicas Integrativas e Complementares em Saúde. Siga nas redes sociais: @dra.thaiscristinaleite.