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Soja: Três segredos para a safra render e o agronegócio brasileiro melhorar

Por Fabiano Siqueri (*) | 18/02/2017 15:00

Após passar por uma situação difícil no último ano, seja do ponto de vista climático – por conta das secas em algumas regiões – e até mesmo econômico, os produtores rurais sentiram este impacto na safra e, consequentemente, no bolso. Apesar disso, o ano de 2017 começou com as cotações de soja acima dos valores referentes ao ano anterior, o que animou o produtor.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a tendência deste mercado é de uma constante melhora, pois existe a estimativa de 101,3 milhões de toneladas do grão para a safra 2016/2017. O valor é 4,9% maior em relação ao período de 2015/2016.

Como no mundo do agronegócio o ditado “você colhe o que você planta” é literal, é preciso ter um manejo de qualidade em todas as fases de reprodução para que tenhamos uma boa safra. Para isso é preciso seguir três passos essenciais:

Controle
A manutenção e vistoria regular da plantação são de extrema importância. É nelas que podemos identificar as necessidades do cultivo de forma precoce para que o tratamento se torne mais efetivo.
No caso da ferrugem, controle efetivamente nas variedades de soja mais precoces que são plantadas mais cedo com um ciclo mais curto. Isso impedirá que prejudique as lavouras mais novas e de ciclos que virão depois. Para isso indicamos o uso de produtos que tenham eficácia desde o momento da aplicação até a colheita para que esses materiais tenham menor inóculo possível ao final do seu ciclo.

Proteção
Os fungicidas são a coluna vertebral de um manejo qualificado. Com efeito de médio a longo prazo, os protetores são essenciais e dão um retorno extremamente positivo ao produtor. São eles que completarão o programa de defesa e deixarão as ferramentas de manejo úteis por mais tempo.

Estratégia
Tenha uma gestão de risco conservadora e não se arrisque desnecessariamente.
Trace uma estratégia que contenha desde o preparo das sementes à colheita. Evite surpresas desagradáveis. Para isso, faça o levantamento de todos os riscos da lavoura e seus respectivos tratamentos em todas as fases.

Fabiano Siqueri é pesquisador da Fundação MT

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