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Cidades

A cada 6 dias, 1 trabalhador é resgatado em situação de escravidão em MS

O Estado ocupa a 10ª posição no ranking se comparar a outros 13 locais

Izabela Cavalcanti | 06/04/2023 09:44
Barraco onde trabalhador dormia em Campo Grande, no ano de 2021 (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Barraco onde trabalhador dormia em Campo Grande, no ano de 2021 (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

De janeiro a 5 de abril deste ano, Mato Grosso do Sul teve 16 trabalhadores em condição de escravidão resgatados. Com o resultado, o Estado configura a décima posição no ranking. Os dados foram encaminhados ao Campo Grande News pela Detrae/MTE (Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo/Ministério do Trabalho e Emprego). A média é de um trabalhador a cada seis dias, descoberto nessa situação.

Em primeiro lugar está Goiás, com 373 trabalhadores; em seguida, Rio Grande do Sul, com 298; e em terceiro aparece Minas Gerais, registrando 202. Nas últimas posições estão Mato Grosso (4) e Pernambuco (3). Ao todo, em 13 estados brasileiros comparados, o resgate soma 1.112.

No ano passado, de janeiro a dezembro, em Mato Grosso do Sul, 116 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão, segundo dados do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul). A “liberdade” ocorreu nos municípios de Porto Murtinho, Bela Vista, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí e Iguatemi.

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Lista suja – Na quarta-feira (5), o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou a “lista suja” de empresários e empregadores que submeteram seus funcionários ao trabalho escravo. Foram incluídos sete novos empregadores, totalizando 93, entre abril e outubro do ano passado.

No Estado, foram identificados 187 funcionários em situação análoga à escravidão, em propriedades rurais de Corumbá; Ponta Porã; Porto Murtinho; Anastácio; Naviraí; Campo Grande; Antônio João; Nioaque; Bela Vista e Itaquiraí. Além de fazendas, a lista também inclui uma empresa de construção civil com sede em Campo Grande.

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