Corredor Bioceânico terá mapa das estruturas de saúde em Mato Grosso do Sul
Mapeamento vai reunir dados epidemiológicos e serviços de urgência, emergência e atenção básica
Além de obras estruturais como a construção de pontes, portos e pavimentação, a Rota Bioceânica, corredor rodoviário internacional de mais de 2.400 km que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, também terá um mapa da saúde.
RESUMO
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O Corredor Bioceânico, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, contará com um mapeamento das estruturas de saúde em Mato Grosso do Sul. A iniciativa, liderada pela Secretaria de Estado de Saúde, visa identificar unidades de atendimento de urgência e serviços essenciais, criando um sistema digital acessível ao público. O projeto, que integra dados georreferenciados, busca garantir cobertura de saúde para usuários brasileiros e estrangeiros. Além do mapeamento físico, informações epidemiológicas serão organizadas para auxiliar no planejamento e na comunicação com países vizinhos, permitindo que viajantes acessem informações de saúde em tempo real.
Um levantamento técnico de toda a estrutura de saúde nos municípios do corredor, mapeando unidades com atendimento de urgência 24h, além da presença de serviços considerados essenciais para casos agudos, está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado.
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A iniciativa, liderada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), será transformada em um sistema digital acessível ao público, integrando dados georreferenciados da rede pública de saúde.
“O Corredor Bioceânico é uma política de Estado e de integração continental. Ao garantir cobertura de saúde com base em dados e estrutura real, mostramos o compromisso de Mato Grosso do Sul com um modelo de desenvolvimento sustentável, seguro e centrado nas pessoas”, resumiu a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.

O tema foi discutido na última semana, em uma reunião com representantes da saúde, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), do Corpo de Bombeiros Militar e da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
De acordo com o assessor técnico-médico da SES, médico João Ricardo Tognini, hoje já existe um trabalho preliminar sobre os pontos de entrada do SUS (Sistema Único de Saúde), como unidades de pronto atendimento e prontos-socorros. “Estamos expandindo a identificação desse atendimento, considerando-se quatro áreas estratégicas: ortopedia, cirurgia geral, pediatria e assistência materna. Com isso, o usuário terá clareza sobre onde buscar assistência, seja ele brasileiro ou estrangeiro”, explicou.
Além do mapeamento físico da rede, a pasta estadual de Saúde também está organizando informações epidemiológicas regionais para subsidiar o planejamento estadual e a interlocução com autoridades dos países vizinhos. O objetivo é que os dados sejam disponibilizados por meio de uma plataforma digital amigável e interativa, como aplicativo ou sistema web, por exemplo.
“A ideia é que o usuário em trânsito, como um caminhoneiro ou turista, consiga acessar pelo celular as informações de saúde da cidade onde estiver, como o endereço do pronto atendimento mais próximo e quais especialidades estão disponíveis”, destacou o coordenador de Tecnologia da Informação da SES, Marcos Espíndola.
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