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Cidades

Cunhado de Giroto já pode ir para o semiaberto e pede transferência a SP

Com a saída de Flávio Scrocchio, o ex-deputado federal será o único preso da Operação Lama Asfáltica na cela 17

Anahi Zurutuza | 04/06/2019 11:21
Giroto (de camisa azul) e o cunhado Flávio logo atrás na chegada ao Centro de Triagem numa das prisões, em julho de 2016 (Foto: Marco Miatelo/Diário Digital/Arquivo)
Giroto (de camisa azul) e o cunhado Flávio logo atrás na chegada ao Centro de Triagem numa das prisões, em julho de 2016 (Foto: Marco Miatelo/Diário Digital/Arquivo)

O engenheiro agrônomo Flávio Henrique Garcia Scrocchio, de 53 anos, cunhado do ex-deputado federal Edson Giroto, ganhou o direito à progressão de regime no dia 14 de abril e pediu transferência para cumprir a pena no semiaberto em São José do Rio Preto (SP).

Com a saída de Scrocchio, Giroto será o único preso da Operação Lama Asfáltica na cela 17 do Centro de Triagem Anízio Lima, em Campo Grande. O empresário João Amorim e o ex-chefe de obras da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, foram soltos por força de habeas corpus na terça-feira passada, dia 20.

No dia 22 de maio, o juiz da 2ª Vara de Execução Penal, Albino Coimbra Neto, determinou o cumprimento do benefício e deu prazo de 20 dias para a Vara de Execução Penal da cidade do interior de São Paulo se manifeste sobre a transferência.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi notificado do despacho nesta quinta-feira (3), mas a ordem para que o réu seja levado do presídio para unidade onde estão os sentenciados do regime semiaberto na Capital não chegou para a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), conforme consta na movimentação do processo de Execução da pena.

Giroto foi condenado a 9 anos e 10 meses de prisão, enquanto o cunhado pegou pena de 7 anos e 1 mês. Conforme o cálculo, Scrocchio já cumpriu 1 ano e 2 meses de reclusão, um sexto da pena, por isso teve direito a progressão.

Em março do próximo ano, ele poderá progredir para o regime aberto e pode pedir livramento condicional a partir de junho de 2020.

O ex-deputado federal, enquanto isso, espera que decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) o livre da prisão.

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