Duas rodovias de MS estão entre as 10 mais perigosas do Brasil, aponta pesquisa
BRs 163 e 262 estão na lista com maior número de acidentes, conforme dados do DNIT

Duas rodovias que passam por Mato Grosso do Sul figuram entre as 10 mais perigosas do País, segundo estudo baseado nos dados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), sobre acidentes e mortes nas estradas, ocorridos de janeiro a dezembro de 2024.
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Duas rodovias de Mato Grosso do Sul estão entre as dez mais perigosas do Brasil, segundo dados de 2024 do DNIT. A BR-163, sexta no ranking, registrou 2.516 acidentes e 240 mortes. A BR-262, nona na lista, teve mais de 1,8 mil acidentes e 152 óbitos. A BR-101 lidera a lista com 12.776 acidentes e 730 mortes. Um estudo da CNT apontou redução nos pontos críticos das rodovias, mas estima que quase R$ 100 bilhões sejam necessários para melhorias na malha viária nacional.
A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. No ano passado, o DNIT registrou 12.776 sinistros, com 730 mortes, conforme levantamento feito pelo site Autoesporte.
De Mato Grosso do Sul, na 6ª colocação, está a BR-163, que atravessa o estado, entre as cidades de Mundo Novo (divisa com o Paraná) e Sonora (divisa com o Mato Grosso). Em 2024, foram registrados 2.516 sinistros e 240 óbitos na rodovia.
Ainda por em MS, em 9º lugar está a BR-262, considerada a nona maior rodovia do País. São 2.213 quilômetros de extensão e interliga os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Nasce em Vitória (ES) e termina em Corumbá (MS), perto da fronteira com a Bolívia. Segundo o DNIT, a rodovia registrou mais de 1,8 mil sinistros ao longo de 2024, resultando em 152 óbitos.
As outras rodovias que aparecem no levantamento são as BRs 101, 116, 381, 040, 153, 364, 277, e 230.
A malha rodoviária nacional apresenta problemas e possui trechos considerados perigosos. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) realiza anualmente estudos sobre o setor e detalha as condições gerais encontradas, sempre com base em elementos como placas, faixas de sinalização, condições de tráfego da via, presença de acostamento, entre outros.
No levantamento realizado em novembro de 2024, houve queda nos pontos críticos, passando de 2.648 ocorrências, em 2023, para 2.446 em 2024. A CNT estima que o investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento corresponde a R$ 99,7 bilhões.
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