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Cidades

Estado prepara concurso com 400 vagas para Polícia Civil

Edital para contratação de escrivães e investigadores deve ser publicado em breve

Por Gustavo Bonotto e Gabriela Couto | 09/12/2024 19:20
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), durante solenidade da Polícia Militar. (Foto: Juliano Almeida)
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), durante solenidade da Polícia Militar. (Foto: Juliano Almeida)

O Governo do Estado confirmou, na tarde desta segunda-feira (9), a aplicação de um novo concurso público para 400 vagas na Polícia Civil, sendo 300 para investigadores e 100 para escrivães. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, e pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), durante o lançamento da Operação Boas Festas, no Comando Geral da PMMS (Polícia Militar), em Campo Grande.

De acordo com o secretário, o edital está sendo finalizado pela SAD (Secretaria Estadual de Administração), e a previsão é que o concurso seja lançado no primeiro semestre de 2025, possivelmente até o final de março. "A medida busca atender à demanda por reforço nas delegacias do Estado, alinhando-se aos investimentos no policiamento preventivo", discorreu o titular da pasta.

No evento, o governador fez a entrega de 70 viaturas à Polícia Militar. Os veículos, do modelo Renault Duster Intense, são resultados de um contrato de R$ 9,3 milhões firmado pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) em setembro deste ano, com duração de 30 meses e custo mensal de R$ 4,4 mil por unidade.

À imprensa, Riedel garantiu que "[...] o reforço no policiamento preventivo exige um reforço nas delegacias". "Nós temos todo esse efetivo sendo preparado para a Polícia Civil também", explicou.

A necessidade de novas contratações já foi reforçada pelo delegado-geral Lupércio Degerone Lucio, em entrevista ao Campo Grande News. O último concurso, feito em 2017, foi judicializado, e o deficit no quadro atual é considerado significativo.

Em relação aos municípios, Lupérsio disse que será feito um levantamento em cada cidade. “Talvez em menor quantidade seja Campo Grande e Dourados, o restante todos os outros precisam para fechar as escalas de plantões, cidades da linha de fronteira, essas cidades da Rota Bioceânica, Coxim, Jardim, Ponta Porã, precisamos de investigadores para as novas Casas da Mulher”, pontuou.

Atualmente, o Estado conta com 1.220 investigadores, enquanto o previsto em lei é de 1.980. No caso dos escrivães, são 450 servidores, mas a previsão é de 660.

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