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Dono de distribuidora na Capital é sócio de fintech investigada por ataque

Além disso, Stevan Paz Bastos é proprietário da Distribuidora Peixe Boi, empresa aberta em Campo Grande

Por Viviane Oliveira | 06/07/2025 19:41
Dono de distribuidora na Capital é sócio de fintech investigada por ataque
Stevan Bastos trabalhou como chef em restaurantes da capital sul-mato-grossense entre 2015 e 2020  (Foto: Reprodução/Linkedin)

Proprietário formal de uma distribuidora de bebidas em Campo Grande (MS), o ex-chef de cozinha Stevan Paz Bastos, de 36 anos, também figura como sócio único da Soffy Soluções de Pagamentos, fintech investigada por envolvimento no maior ataque hacker da história do Brasil. A empresa é alvo de um bloqueio judicial de R$ 270 milhões por suspeita de movimentar recursos desviados do banco BMP.

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Stevan Paz Bastos, proprietário de uma distribuidora de bebidas em Campo Grande (MS), é investigado por envolvimento no maior ataque hacker da história do Brasil. Como sócio único da Soffy Soluções de Pagamentos, ele está relacionado ao desvio de recursos do banco BMP, resultando em bloqueio judicial de R$ 270 milhões.Ex-chef de cozinha sem experiência no mercado financeiro, Bastos adquiriu a Soffy por R$ 1 milhão em maio. A empresa é suspeita de receber 69 transações via Pix do banco BMP em junho, supostamente fragmentando valores desviados e convertendo-os em criptomoedas. Um funcionário de TI já foi preso por envolvimento no caso.

Conforme o site Metropóles, Stevan Bastos é dono da Distribuidora Peixe Boi, aberta em 2018 na capital sul-mato-grossense. Sem experiência prévia no mercado financeiro, ele atuou entre 2015 e 2020 como cozinheiro em bares e restaurantes de Campo Grande. Em maio deste ano, Bastos adquiriu todas as cotas da Soffy por R$ 1 milhão, conforme documentos da Junta Comercial de São Paulo divulgados pelo portal Metrópoles.

Pouco mais de um mês depois, na madrugada de 30 de junho, a fintech recebeu 69 transações via Pix oriundas da conta do banco BMP, que identificou a movimentação suspeita e denunciou o caso à Justiça. A instituição financeira suspeita que a Soffy seja uma empresa de fachada usada para fragmentar e repassar os valores desviados, parte deles convertidos em criptomoedas como USDT, outra parte enviada a dezenas de pessoas físicas.

O caso já resultou na prisão de João Nazareno Roque, de 48 anos, funcionário de TI da empresa C&M, que teria recebido R$ 15 mil para repassar senhas de acesso ao sistema do banco. Ele foi preso dois dias após o ataque e confessou ter sido abordado pelos criminosos na saída de um bar.  O Metrópoles tentou contato com Stevan Paz Bastos, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.

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