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Cidades

Fiocruz alerta para aumento de síndromes gripais em adultos de MS

Anteriormente, casos estavam restritos a público infantil; alerta cita outros 16 estados brasileiros

Guilherme Correia | 05/05/2022 10:53
No início do ano, casos gripais cresceram vertiginosamente em MS, mas houve redução quase que total até o fim de abril. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
No início do ano, casos gripais cresceram vertiginosamente em MS, mas houve redução quase que total até o fim de abril. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgado nesta quinta-feira (5) indica que casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) têm crescido, no fim de abril, entre adultos de Mato Grosso do Sul e outros 16 estados brasileiros.

Conforme o boletim Infogripe, as unidades federativas apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, que considera as últimas seis semanas, até o término do mês passado - na última semana, foram cerca de 4,7 mil casos estimados pelo órgão, acima dos 3,5 mil da semana anterior.

Estão em situação semelhante os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

Anteriormente, verificou-se crescimento restrito à população infantil, mas desta vez, a alta aconteceu entre adultos. Em publicação divulgada pela Fiocruz, o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, afirmou que o crescimento alta pode estar associado aos aumentos de casos de covid-19, mas também ao retorno do vírus influenza (gripe).

Coronavírus - Em período de sete dias, as internações por covid-19 cresceram cerca de 28%, em Mato Grosso do Sul, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta semana.

Na última semana de abril, havia 23 pacientes de coronavírus hospitalizados com a doença, e o mesmo documento, atualizado na semana seguinte, mostra que há 32 indivíduos nestas condições.

Apesar da variação, vale ressaltar que, no geral, a pandemia segue em um dos níveis mais baixos desde que os primeiros casos foram confirmados em território estadual. Em média, confirma-se aproximadamente 137 infecções por dia e, em uma semana, foram seis mortes, o que atualiza o índice para menos de uma vítima a cada 24 horas.

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