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Cidades

Geração "nem-nem" atinge menor índice no País, com 10,3 milhões

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) na Síntese de Indicadores Sociais do IBGE

Por Jéssica Fernandes | 04/12/2024 13:10
Estudante na volta às aulas da rede municipal em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Estudante na volta às aulas da rede municipal em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

A geração “nem-nem” formada por jovens entre 15 a 29 anos que não estudam e também não trabalham atingiu 10,3 milhões em 2023. O número é o menor registrado desde que a série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi iniciada em 2012.

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O número de jovens brasileiros (15 a 29 anos) que não estudam e não trabalham ("nem-nem") atingiu o menor nível histórico em 2023, com 10,3 milhões (21,2% da faixa etária), representando uma redução de 4,9% em relação a 2022. Essa queda é atribuída à melhora do mercado de trabalho, aumento de jovens estudando e trabalhando, e mudanças demográficas. A redução foi mais significativa entre mulheres brancas (11,9%), enquanto a menor redução ocorreu entre mulheres negras ou pardas (1,6%).

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4) na Síntese de Indicadores Sociais, que sistematiza informações sobre a realidade social e as condições de vida da população brasileira.

Os 10,3 milhões de jovens brasileiros contabilizados na pesquisa equivalem a 21,2% dessa faixa etária, sendo também essa a menor taxa histórica até agora. A geração “nem-nem” recuou 4,9% entre 2022 e 2023 e as maiores reduções no período foram encontradas no grupo formada pelas mulheres brancas, com 11,9%.

Entre os homens pretos ou pardos, a redução ficou em 9,3%, enquanto que para os homens brancos o recuo foi menos expressivo, com 6,5%. Por outro lado, as mulheres negras ou pardas apresentaram a menor redução do período, com 1,6%.

A analista do IBGE, Denise Guichard, destacou alguns dos fatores que influenciaram no resultado obtido em 2023. “Esta redução se deve à melhora do mercado de trabalho, ao aumento no número de jovens que estudavam e estavam ocupados e também às mudanças demográficas que levam a uma gradual diminuição da população mais jovem no País”, afirma.

Sobre a pesquisa - A Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira em 2024, sistematiza informações sobre a realidade social e as condições de vida da população brasileira. O estudo traz indicadores de 2012 a 2024 sobre a estrutura econômica e mercado de trabalho; padrão de vida e distribuição de rendimentos (incluindo linhas de pobreza), condições de moradia, educação; e condições de saúde.

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