IBGE corrige erro que colocou MS na Amazônia e cria comitê interno
Mapa também passou a exibir a sigla do Acre, que havia sido simplesmente ignorada
Após ser alvo de críticas por erros em um mapa da Amazônia Legal, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou nova versão do arquivo na quarta-feira (23), corrigindo a inversão das siglas de MT (Mato Grosso) e MS (Mato Grosso do Sul). O mapa também passou a exibir a sigla do Acre, que havia sido simplesmente ignorada na versão anterior.
RESUMO
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IBGE corrige mapa da Amazônia Legal após críticas. Instituto havia trocado siglas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de omitir o Acre. Correção foi publicada após repercussão negativa. Presidência do IBGE cria comitê para garantir qualidade de pesquisas. Associação de servidores critica medida e aponta falta de diálogo. Para a associação, erros são consequência da falta de pessoal. IBGE diz que concurso público deve amenizar déficit.
Diante da repercussão negativa, a presidência do instituto anunciou a criação do Comitê Técnico de Qualidade, formalizado por portaria assinada pelo presidente Marcio Pochmann no mesmo dia. A medida, segundo o documento, busca “reforçar a qualidade da produção e disseminação de estudos e pesquisas estatísticas e geocientíficas”.
O novo colegiado deve reunir até oito membros titulares e oito suplentes, com representantes de diferentes áreas do IBGE.
A resposta institucional, no entanto, não acalmou os ânimos. A Assibge (Associação Nacional dos Servidores do IBGE) reagiu com uma nota dura, afirmando que a criação do comitê foi “açodada e sem qualquer consulta ao corpo técnico”. A entidade lembra que o instituto já possui mecanismos de controle e registra publicamente suas falhas em uma seção chamada “Erramos”, disponível no site oficial.
Para a associação, os erros recentes decorrem da “grave crise de pessoal”, agravada pela supressão de etapas de revisão e editoração de produtos técnicos. A gestão Pochmann, segundo os servidores, tem ignorado essas limitações estruturais e adotado decisões sem diálogo.
Apesar disso, o IBGE informou que começou neste mês a nomeação dos aprovados no CNU (Concurso Nacional Unificado), o que, segundo o instituto, deve amenizar o déficit de pessoal.
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