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Cidades

Imasul fecha locação de aeronaves para futuro combate aos incêndios no Pantanal

Licitação prevê pagamento conforme demanda, chegando a 500 horas-voo no combate aos incêndios florestais

Silvia Frias | 20/04/2021 08:51
Aeronave foi usada no combate aos incêndios de 2020, no Pantanal (Foto/Arquivo)
Aeronave foi usada no combate aos incêndios de 2020, no Pantanal (Foto/Arquivo)

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) fechou contrato de locação de aeronave para que seja usada no combate a incêndios florestais e emergências ambientais nas unidades de conservação e no Pantanal. O acordo foi firmado com empresa Serrana Aviação Agrícola Ltda por R$ 2,950 milhões.

O extrato do contrato assinado no dia 31 de março foi publicado na edição desta terça-feira (20) no Diário Oficial do Estado. A licitação por menor preço previa a locação de aeronave, incluindo fornecimento de equipamentos e pessoal para execução do serviço. Na disputa, o teto seria de R$ 3,9 milhões.

A empresa com sede em São Gabriel do Oeste levou a disputa com contrato de R$ 2,950 milhões, firmado por período de 12 meses.

O contrato prevê a locação de até 2 aeronaves com propulsão turbo-hélice, autonomia de voo de 4h e capacidade mínima de 1.890 litros de água. O pagamento será feito conforme demanda, em até 500 horas-voo.

Segundo dados do contrato, as aeronaves serão usadas para combate de incêndios nas unidades de conservação e zonas de amortecimento e na área de uso restrito na planície inundável do Pantanal. A intenção é atender de forma efetiva e dar resposta rápida, com apoio às brigadas de incêndio de MS.

A justificativa é que lançamentos de água em incêndios de alta ou média intensidade contribuem para evitar que o fogo se propagou e, em muitos casos, reduzir a altura das chamas, permitindo a aproximação pelas equipes de brigadistas, dos pontos de fogo, para a sua completa extinção.

A contratação levou em conta o desastre ambiental de 2020, em que o fogo consumiu milhões de hectares na região do Pantanal de MS. O governo do Estado chegou a decretar emergência em 22 de julho e 14 de setembro. Contando com a área do bioma no estado de Mato Grosso, o fogo consumiu 4,4 milhões de hectares.

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