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Cidades

Investigada, empresa de pavimentação continua atuando em Sidrolândia

A GC, está na investigação, mas o contrato em execução, não; ela não foi alvo de rescisão contratual

Por Lucia Morel | 11/04/2024 15:07
Caminhão com logo da GC Pavimentação, que não teve contrato rescindido e da AR, que teve as operações suspensas no município. (Foto: Direto das Ruas)
Caminhão com logo da GC Pavimentação, que não teve contrato rescindido e da AR, que teve as operações suspensas no município. (Foto: Direto das Ruas)

Não impedida de atuar em Sidrolândia, a empresa investigada pela Operação Tromper, sobre fraudes em licitações na prefeitura da cidade, GC Pavimentação continua atuando normalmente. Imagem enviada ao Campo Grande News no mostra caminhão da empresa em obra em andamento, mas o veículo também mostra símbolo da AR Pavimentação, cujos contratos foram rescindidos.

A procuradora-geral do município, Tatiani Mossini explicou que todos os contratos com a AR foram rescindidos, mas com a GC, isso não ocorreu porque não há investigação dos contratos em andamento e “nada que desabone a empresa até o momento”, embora a empreiteira seja citada na operação como parte do mesmo grupo que atua em esquema de desvio de recursos públicos.

O caminhão com a marca de ambas, entretanto, é porque, apesar de terem CNPJs e donos distintos, segundo a Receita Federal, as empresa dividem o mesmo endereço em Campo Grande, na avenida Gunter Hans, Vila São Jorge da Lagoa e o maquinário. A GC é de Cleiton Nonato Correia e a AR de Edmilson Rosa, o “Rosinha”. Nenhum deles foi preso.

“A AR está suspensa, assim como as demais que aparecem em publicação do Diário Oficial. A GC atua no recapeamento da cidade, é um contrato novo e os recursos são do Governo do Estado, é um projeto de convênio. Por se tratar de um contrato recente e estar em execução plena, não há nada que indique que haja algum problema”, disse a procuradora, evidenciando que tal contrato nem sequer é citado na investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).

Mossini completa ainda que por ser um contrato em andamento, “não se pode interromper sem haver alguma consistência nessa decisão, senão a gente para a cidade”. Ela citou ainda que a AR é uma empresa que atuava na sinalização da cidade e junto com as obras de recapeamento e que, por isso, aparecem juntas na logo do caminhão.

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