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Cidades

Ministério da Saúde confirma primeiro caso de nova cepa de Mpox no Brasil

Em MS, foram registrados 20 casos da doença no ano passado, segundo dados do governo federal

Por Paulo Laboissière, da Agência Brasil | 08/03/2025 09:55
Ministério da Saúde confirma primeiro caso de nova cepa de Mpox no Brasil
Sintoma mais comum da doença é o surgimento de manchas na pele (Foto/Divulgação)

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da Mpox (Monkeypox) no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.

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O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da Mpox no Brasil. A paciente, uma mulher de 29 anos de São Paulo, teve contato com um familiar vindo da República Democrática do Congo. O caso foi confirmado por sequenciamento genético. Não há casos secundários identificados, e a OMS foi informada. Em Mato Grosso do Sul, 20 casos foram registrados até 2024. O Brasil teve 2.052 casos de Mpox em 2024, sem óbitos. A doença, causada pelo vírus Monkeypox, pode ser transmitida entre pessoas e por objetos contaminados, causando erupções cutâneas e sintomas gripais.

Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.

“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.

Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

Em Mato Grosso do Sul, até 2024, foram registrados 20 casos da doença, presentando uma taxa de incidência de 0,7 por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.

Centro de emergência - Em resposta à declaração de emergência em saúde pública de importância internacional por Mpox, decretada pela OMS em agosto de 2024, o ministério instituiu o (COE) Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença que, segundo a pasta, permanece ativo no intuito de centralizar e coordenar as ações.

Casos - Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de Mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por Mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.

A doença - Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

A Mpox pode causar uma série de sinais e sintomas, sendo o comum a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

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