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Meio Ambiente

Qualidade do ar em Campo Grande atingiu nível "péssimo" em 2024, aponta estudo

Este foi o pior resultado desde o início do monitoramento feito pela UFMS e Inpe

Por Kamila Alcântara | 09/03/2025 15:11
Qualidade do ar em Campo Grande atingiu nível "péssimo" em 2024, aponta estudo
Registro feito no dia 8 de outubro, no Bairro Aero Rancho, quando a classificação do ar foi considerada péssima pelo relatório (Foto: Henrique Kawaminami)

O relatório anual sobre a qualidade do ar em Campo Grande revelou que 2024 foi o ano mais poluído desde 2021. Os dados foram coletados e analisados pelo Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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O relatório anual sobre a qualidade do ar em Campo Grande, elaborado pela UFMS e Inpe, revelou que 2024 foi o ano mais poluído desde 2021, com níveis críticos de poluição. A qualidade do ar chegou à categoria "péssimo", agravada pela fumaça de outras regiões e condições climáticas desfavoráveis. Os principais poluentes identificados foram MP10, MP2,5, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio. Em 2024, 12 dias foram classificados como ruins, 10 como muito ruins e um como péssimo, com setembro sendo o mês mais crítico.

Segundo o estudo, a poluição atingiu níveis críticos, com a qualidade do ar chegando à categoria "péssimo". O agravamento foi atribuído à fumaça transportada por correntes de ar de outras regiões, além das condições climáticas que favoreceram a concentração de poluentes.

“Durante o inverno, o clima seco, as baixas temperaturas e a pouca circulação de ventos facilitam a formação de grandes massas de gases e partículas nocivas à saúde, como monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, ozônio e partículas inaláveis. Esses poluentes são resultado de atividades urbanas e industriais", detalha o relatório.

Entre os principais poluentes identificados estão:

  • MP10 – partículas finas emitidas principalmente por veículos;
  • MP2,5 – poeiras em suspensão classificadas como inaláveis;
  • Dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio.

“Cada uma dessas substâncias tem padrões de qualidade do ar, ou seja, limites máximos de concentração. Quando ultrapassados, podem causar danos ao meio ambiente e impactar a saúde da população”, alerta a pesquisa.

Entre os 365 dias analisados, 12 foram classificados como ruins, 10 como muito ruins e o dia 8 de outubro foi considerado péssimo. O mês mais crítico foi setembro, com o maior número de dias de risco para a saúde.

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