Com condição “péssima”, Capital atinge pela 1ª vez pior qualidade do ar
De janeiro a outubro, relatório da QualiAr registrou 51 dias fora da condição boa
Pela primeira vez, desde 2021, Campo Grande registrou o pior índice na condição da qualidade do ar, com classificação “péssima”. O relatório técnico de monitoramento deste ano revela que agosto, setembro e outubro foram os piores meses registrados.
O estudo completo será divulgado em janeiro de 2025, mas o professor do Instituto de Física da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e coordenador do projeto QualiAr, Widinei Alves Fernandes adiantou alguns dos resultados obtidos de janeiro a outubro.
Segundo ele, uma das justificativas para a piora na qualidade do ar, foi a forte presença de fumaça na cidade, oriunda da região amazônica, Mato Grosso e Bolívia. “Para Campo Grande, quem mais contribuiu foram os que citei acima. Isso ocorre devido às direções dos ventos. A fumaça do Pantanal impactou mais as cidades do sul do Estado e dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio grande do Sul”, afirma.
O relatório preliminar indica que a cidade enfrentou 51 dias fora da condição boa. Ao todo, foram 28 dias em situação “moderada”, 12 dias na classificação “ruim”, 10 dias tidos como “muito ruim” e um dia com a condição “péssima”.
O dia 8 de outubro foi o pior registrado até agora, alcançando o índice mais alto do ano. É a primeira vez desde o começo do relatório em 2021 que um dia atinge esse patamar na qualidade do ar.
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