Ministro da Saúde alega questões logísticas e cancela visita a MS
Secretário da SESAI representará Alexandre Padilha nas agendas previstas para Dourados
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cancelou a agenda que cumpriria neste sábado (9) em Mato Grosso do Sul. A visita previa compromissos em Campo Grande e Dourados, incluindo a inauguração do primeiro SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Indígena do país, e o anúncio de investimentos em infraestrutura de saúde para comunidades indígenas.
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De acordo com o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), o cancelamento ocorreu por razões logísticas. O ministro foi solicitado a permanecer em Brasília devido a reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agendadas para o mesmo dia. Além disso, a indisponibilidade de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) para o deslocamento inviabilizou o retorno imediato de Padilha à capital federal, o que poderia comprometer sua participação em eventuais convocações de última hora.
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Apesar da ausência do ministro, a programação em Dourados será mantida. O secretário Weibe Tapeba, da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), representará o Ministério da Saúde na solenidade de entrega do SAMU Indígena, marcada para as 11h na sede da Missão Evangélica Caiuás, em prédio anexo ao Hospital “Porta da Esperança”.
Durante o evento, também será feito o anúncio oficial da construção de duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porte III na Reserva Indígena de Dourados — uma na Aldeia Jaguapiru e outra na Aldeia Bororó. Os investimentos somam R$ 3,6 milhões, com recursos do Ministério da Saúde. As novas UBS terão áreas de 327,62 m² (Jaguapiru) e 623,70 m² (Bororó).
Em Campo Grande, a agenda cancelada incluía a oficialização do repasse de R$ 8,04 milhões ao Hospital de Câncer Alfredo Abrão para a compra de um acelerador linear, equipamento utilizado no tratamento de radioterapia. Segundo o parlamentar, o ministro reforçou o compromisso com os projetos e garantiu que uma nova data será definida para a visita ao estado.
“O ministro me comunicou pessoalmente e pediu que eu transmitisse seu pedido de desculpas à população indígena e às autoridades locais. Ele fez questão de destacar a importância dessas ações e assegurou que pretende remarcar a vinda a Mato Grosso do Sul em breve”, disse Geraldo Resende.