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Cidades

Morador de Vicentina é a 12ª morte de MS por covid-19; Estado registra 405 casos

Homem estava internado em São Paulo; O ritmo da doença continua acelerado em Mato Grosso do Sul, principalmente, no interior

Ângela Kempfer | 12/05/2020 10:38
Secretário e secretária-adjunta da SES, durante boletim na manhã desta terça-feira.
Secretário e secretária-adjunta da SES, durante boletim na manhã desta terça-feira.

Um morador de Vicentina, cidade a 255 quilômetros de Campo Grande, é a 12ª vítima da covid-19 em Mato Grosso do Sul. Ele estava internado em São Paulo. O estado também passou dos 400 casos confirmados de coronavírus, com 405 no total.

A notificação da morte ocorreu em 29 de abril e foi registrada fora do Estado. O paciente de 62 anos estava na UTI e faleceu no dia 1º de maio, mas apenas ontem a Secretaria de Saúde diz ter recebido a confirmação.

"Precisávamos dos exames que foram feitos no município de São Paulo, que está com atraso nas amostras processadas", justificou a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde, Christinne Maymone.

O ritmo da doença continua acelerado em Mato Grosso do Sul, principalmente, no interior. O número de UTIs ocupadas também subiu para 9, 4 públicas e 3 na rede privada. Outras 170 pessoas estão em isolamento domiciliar e 207 tiveram alta da quarentena.

São 20 novos casos no total em 24 horas. Guia Lopes chegou aos 39 testes positivos, com mais 5 casos confirmados. Jardim também preocupa, com outros 4 casos hoje. No boletim desta terça também aparecem 4 casos de Campo Grande, que soma 159 no toral. Outros  3 são de Três Lagoas, 2 em Coxim e 1 em Corumbá, além da morte em Vicentina.

Atualmente, são 31 municípios com casos da doença. "Guia Lopes da Laguna é hoje um do municípios com maior número de casos não só em Mato Grosso do Sul, mas no País", comenta o secretário de Saúde Geraldo Resende. A incidência é de 394,1 casos por 100 mil habitantes.

Mato Grosso do Sul entrou na 20ª semana epidemiológica e o risco de pico da doença e iminente, lembra a SES. "Os especialistas indicam que após a 20ª semana todos registram crescimento maior da doença", disse o secretário Geraldo Resende, reforçando a necessidade de isolamento social.

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