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Cidades

Mortes por covid aos 60 anos começam a cair, mas muitos continuam sem vacina

Quase metade das pessoas de 60 a 69 anos ainda não tomaram a 2ª dose

Guilherme Correia | 31/05/2021 10:02
Homem recebe dose da vacina contra a covid-19 no Guanandizão, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Homem recebe dose da vacina contra a covid-19 no Guanandizão, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

As mortes por covid-19 de pessoas de 60 a 69 anos caíram quase pela metade em Mato Grosso do Sul, entre abril e maio deste ano. Ainda assim, essa faixa etária continua sendo a quem mais registra óbitos pela doença no Estado.

Neste mês, foram 232 vítimas registradas até ontem (30), enquanto o mês passado confirmou 398 mortes.

É importante ressaltar que as três vacinas administradas no País - Astrazeneca, Coronavac e Pfizer - exigem duas aplicações para garantir total eficácia que foi prevista em testes clínicos. Conforme dados da SES, do vacinômetro, há cerca de 90 mil idosos que ainda não tomaram a 2ª dose por diversos motivos. O principal deles é que ainda não passou o período estipulado em bula para que a outra aplicação seja feita adequadamente.

Somente entre pacientes de 60 a 69 anos, mais de 70% do total estimado pelo governo estadual foi vacinado com ao menos uma dose, mas apenas quase metade desses ainda não recebeu o segundo imunizante.

Imunização - Especialistas apontam que a pandemia só será contida quando cerca de 80% da população receber as duas doses. Além disso, há possibilidade de que seja necessário reforço anual de vacina contra a covid-19, sobretudo em grupos específicos como os idosos, que podem perder a imunidade adquirida, com o passar dos meses.

Grupos específicos, como os de pacientes com 70 anos ou mais, já têm sido melhor contemplados pelas vacinas, e também registraram quedas nos óbitos. Neste ano, inclusive, as mortes desse grupo passaram a ser minoria no total acumulado, sendo que em 2020 eram a maioria.

Portanto, a chance de pessoas mais jovens serem vítimas da covid-19 tem ficado cada vez maior em todo o País, muito por conta das variantes do vírus. Vale ressaltar que as medidas de distanciamento social, uso de máscaras adequadas (como as PFF2) e higiene das mãos ainda são recomendadas para reduzir danos.

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