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"Pombo-correio" e um dos mais discretos do PCC é preso em MS

Nemesio apoiava sintonia final, ou seja, fazia serviços para cúpula do PCC presa no sistema federal

Por Dayene Paz e Helio de Freitas, de Dourados | 12/05/2025 09:17
"Pombo-correio" e um dos mais discretos do PCC é preso em MS
Delinho quando foi preso por policiais em Ponta Porã. (Foto: Divulgação)

Everton de Brito Nemesio, conhecido como "Delinho", foi preso neste domingo (11), em Ponta Porã, cidade de fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Considerado "pombo-correio" do PCC (Primeiro Comando da Capital), Delinho é um dos operadores mais discretos da facção criminosa.

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Everton de Brito Nemesio, conhecido como "Delinho", foi preso em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Acusado de ser "pombo-correio" do PCC, ele é considerado um dos operadores mais discretos da facção. Nemesio foi abordado pela Polícia Militar após denúncia e apresentou documento falso. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo. Investigações apontam que Delinho usava um cartão de memória habilitado no exterior para intermediar cartas para membros presos da facção. Foragido desde o ano passado, ele residia em Ponta Porã, área estratégica para o tráfico de drogas, e prestava serviços para a cúpula do PCC.

Segundo a Polícia Militar, Nemesio foi abordado na região central da cidade após denúncia. Ele conduzia uma caminhonete Chevrolet S10 e apresentou documento falso aos policiais. Mas, após checagens nos sistemas de segurança não foi possível seguir com a farsa e Delinho acabou descoberto.

Contra ele havia mandado de prisão ativo expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ele foi preso e levado à 1ª delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã.

Segundo a PM de São Paulo, Nemesio ocupava o posto de apoio à sintonia final, ou seja, fazia serviços para a cúpula do PCC presa no sistema federal.  A investigação apontou que a discrição do “pombo-correio” era tamanha que, para não ser localizado pela polícia, usava um cartão de memória habilitado no exterior. Assim, conseguia intermediar cartas para os comparsas que estavam presos.

Delinho estava foragido desde o ano passado e morava em Ponta Porã - região estratégica para atuação no tráfico de drogas por fazer fronteira com o Paraguai.

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